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Encontrar seu preferido tipo de absorvente é difícil, confira alguns deles e seus prós e contras

Descartável, coletor, calcinha, de pano e até esponja: diante de tantos tipos de absorvente diferentes, qual escolher?

Desde que o primeiro absorvente descartável chegou ao Brasil, em 1930, muita coisa mudou na fabricação dos produtos para proteção feminina utilizados durante o ciclo menstrual.

Aliás, existem versões para todos os gostos e necessidades: fluxos leves ou fluxos intensos, absorventes mais finos ou mais grossos, absorventes noturnos, de cobertura suave ou cobertura seca, entre outros. Existem diversos tipos de absorventes, e conhecer cada um é importante para escolher bem a melhor opção para você.

Antes de decidir o seu preferido, pergunte-se: é saudável para mim e meu canal vaginal? É higiênico, confortável, econômico e eco-friendly?

Se a resposta a uma dessas perguntas for “não”, recomendamos que você repense sua escolha. Confira as especificidades de cada tipo de absorvente disponível no mercado e qual você pode usar de acordo com suas necessidades. 

Absorvente descartável

Prático e relativamente acessível, o produto é ainda um dos mais populares no dia a dia das mulheres brasileiras. No entanto, os impactos ambientais dos absorventes descartáveis (que só podem ser utilizados uma vez) são um problema crescente. Entre os absorventes descartáveis estão o absorvente interno e o absorvente externo.

Estima-se que a mulher faça uso de cerca de dez absorventes descartáveis em cada ciclo menstrual. Da puberdade até a menopausa, esse número pode chegar até 15 mil.

Como no Brasil não existe reciclagem para esse tipo de resíduo, os produtos descartados acabam indo parar em lixões e aterros sanitários.

Lá, eles podem causar uma série de problemas para a natureza e o meio ambiente, prejudicando animais e contribuindo para as mudanças climáticas e o aquecimento global.

Além disso, seus aditivos químicos não só contaminam o meio ambiente como são ruins para a saúde da região íntima da mulher.

O processo de branqueamento da celulose utilizada na fabricação do absorvente descartável, por exemplo, produz dioxinas prejudiciais à saúde.

Um ponto positivo é que essa opção pode ser encontrada em qualquer lugar. Durante o período menstrual, o ideal é trocar o absorvente a cada três horas, dependendo da intensidade do seu fluxo. O protetor diário, embora não usado durante a menstruação, também entra nessa categoria.

Coletor menstrual

O coletor é um produto em forma de copo feito de silicone atóxico que é inserido na entrada da vagina. Muito popular, pode ser usado de oito a doze horas por vez, dependendo da intensidade do fluxo.

Depois, basta esvaziá-lo e lavá-lo com água e sabão. No final do fluxo, é necessário ferver o coletor na água, em uma panela específica para essa atividade, por cinco minutos. Antes do primeiro uso, é recomendado esterilizar o coletor fervendo-o durante três minutos.

O coletor é uma excelente alternativa sustentável para conter o fluxo menstrual, porque reduz muito a geração de lixo. Ele também é bom para a saúde, porque não contém as substâncias químicas presentes no absorvente descartável. Os coletores devem ser trocados a cada dez anos, em média. Quem se adapta ao produto, raramente troca por outro.

Calcinha absorvente

As calcinhas foram desenvolvidas para pessoas que se sentem incomodadas utilizando absorventes ou para aquelas que não querem ser pegas de surpresa. Além disso, você não precisa se preocupar em sujar a calcinha, uma vez que seus poderes absorventes evitam o aparecimento de manchas.

O forro tem quatro camadas que garantem que a pele fique seca, o que é importante para evitar vazamentos, mau cheiro e infecções. As camadas também matam germes e bactérias, retêm o líquido da menstruação e impedem vazamentos.

Como é reutilizável e, geralmente, feita com tecidos biodegradáveis e atóxicos, é uma alternativa sustentável e benéfica para a saúde da região íntima.

Vale lembrar que o cheiro característico do fluxo menstrual, muitas vezes, é resultado da química nos absorventes descartáveis em contato com o sangue. Mas as calcinhas absorventes ajudam a inibir esses odores, porque possuem uma camada com ação antimicrobiana, que evita a proliferação de fungos e bactérias.

No entanto, se você quer a todo custo evitar vazamentos, a calcinha absorvente pode não ser a opção ideal, especialmente para mulheres com fluxo menstrual mais intenso.

Saiba mais sobre elas no vídeo abaixo:

Absorvente orgânico

Para quem não gosta dos modelos muito modernos, mas ainda se preocupa com o meio ambiente, uma boa alternativa são os absorventes orgânicos.

Eles são biodegradáveis e hipoalergênicos, e, por isso, são muito menos prejudiciais à saúde da região íntima e ao meio ambiente do que os absorventes descartáveis comuns.

O absorvente orgânico da marca Natracare é composto por um filme externo biodegradável de amido de milho, cobertura de algodão 100% orgânico, fibras de celulose, glicerina, extratos de rosas, camomila e calêndulas orgânicas.

Além disso, são veganos e vêm em embalagens ecológicas e recicladas.

absorvente orgânico
Foto de Natracare na Unsplash

Esponja absorvente

O uso de esponjas marinhas no período menstrual não é muito comum no Brasil, mas já tem algumas adeptas ao redor do mundo.

Apesar de a esponja ser ótima absorvente e se adequar ao espaço vaginal com perfeição, há controvérsias com relação à segurança do produto.

De acordo com a ginecologista Raquel Dardik, do NYU Langone Medical Center, em Nova York, nos Estados Unidos, “elas são absolutamente seguras”.

Mas há também profissionais que rejeitam o uso desse tipo de objeto, justamente por desconhecerem os métodos de limpeza utilizados por fabricantes. Para eles, essas esponjas poderiam, por exemplo, conter bactérias potencialmente prejudiciais.

Os fabricantes afirmam que o processo consiste em coletar, adaptar, secar e desinfetar as esponjas antes de vendê-las. Assim, elas não seriam prejudiciais ao meio ambiente nem à saúde.

Para utilizar o item, basta mergulhá-lo em água quente e espremê-lo o máximo possível, só então a esponja deve ser introduzida na vagina. Ao entrar em contato com a água, a esponja se expande e se adapta ao formato da região íntima de cada mulher.

Após inserida, a esponja deve ser removida após três ou quatro horas. Para reutilizar, é só lavar e esperar a secagem natural.

No ciclo menstrual, após as três ou quatro horas citadas, a esponja deve ser mantida imersa em uma solução natural de limpeza (vendida pelos fabricantes) durante a noite.

Antes de ser guardada, precisa estar bem seca. Ela nunca deve ser lavada com sabão em pó ou detergente. Também é fundamental deixar que se seque normalmente. As esponjas devem ser trocadas após um ano de uso.

Absorvente de pano

Absorventes de pano são reutilizáveis e feitos 100% de algodão, o que ajuda a pele a respirar. Eles podem durar até cinco anos e a ideia é de que eles sejam lavados e reutilizados todos os dias, como antigamente. Eles podem ser trocados a cada 5 a 8 horas, a depender do fluxo menstrual.

Embora sejam saudáveis e ecológicos, quem opta por eles deve estar ciente de que esta não é uma alternativa tão prática quanto outros tipos de absorventes.

Tenha em mente que, caso escolha o absorvente de pano, você deve reservar um tempo para lavá-lo. Outro aspecto que pode desanimar algumas pessoas é a necessidade de adquirir mais de um modelo.


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