A compostagem doméstica é uma das soluções mais viáveis e adequadas à problemática dos resíduos orgânicos nas grandes cidades. O processo consiste em “digerir” a matéria orgânica por meio de processos biológicos com ou sem a presença de oxigênio. Ele transforma os resíduos em húmus, que pode ser utilizado como fertilizante natural.
A maior dúvida de quem está começando é: como encontrar o melhor tipo de composteira ou de compostagem adequada a certa situação? Para adquirir o modelo correto para sua casa, é importante levar em consideração algumas variáveis importantes. São elas:
Existem dois tipos de compostagem: a vermicompostagem e a compostagem seca. No primeiro modo, o processo é realizado por meio da ação de minhocas no sistema para auxiliar os micro-organismos já presentes no solo a fazerem a decomposição da matéria orgânica. Na compostagem seca, somente os micro-organismos presentes no solo fazem a decomposição sem nenhum auxílio externo. A principal diferença entre os dois tipos de compostagem é o tempo de decomposição (o processo que conta com minhocas é mais rápido).
Se você mora em um apartamento ou até mesmo em uma casa, mas não dispõe de lugares abertos ou de muito tempo, as composteiras secas manuais ou automáticas ou a vermicompostagem feita com contêineres são as melhores opções para o lixo orgânico. A principal diferença entre a composteira seca manual e a automática é que a segunda realiza todo o processo de revirar o composto orgânico automaticamente e degrada o resíduo em 24 horas.
Em sua grande maioria, as composteiras desse tipo de compostagem são formadas por três ou mais caixas de plástico empilhadas. Sendo que as duas de cima são caixas digestoras, onde ocorre a compostagem dos resíduos e restos de alimento. A última caixa é coletora do chorume e tem uma torneira para sua retirada. Além de tampa e adesivos, há, aproximadamente, 250 minhocas californianas vermelhas e substratos no minhocário.
A vermicompostagem ou minhocário é a compostagem recomendada para pessoas que vivem em apartamentos e casas. E para isso existem variações do tamanho da composteira.
A degradação total da matéria orgânica acontece entre dois a três meses. Em relação à geração de resíduos líquidos (o famoso chorume) que, no processo de compostagem, podem ser utilizados como fertilizantes, a vermicompostagem tem uma fácil manipulação. Já que, no último compartimento, todo o líquido fica armazenado e, de acordo com a quantidade, pode ser retirado via torneira.
Para quem não curte ter minhocas em casa, outra opção é a composteira seca. O segredo dela é a forma que você irá utilizar para mexer a mistura e assim prover oxigênio para o processo.
A produção de adubo é um pouco mais demorada. Isso porque apenas os micro-organismos presentes no solo (bactérias e fungos) serão responsáveis pela decomposição da matéria orgânica.
A compostagem seca pode ser feita em um recipiente específico ou então sobre o próprio solo, em larga escala. Na primeira semana é recomendável que se revolva bem a mistura todos os dias. Depois a frequência pode passar a ser de uma vez por mês.
Além disso, na compostagem seca, o resíduo líquido (biofertilizante) fica armazenado juntamente com o composto. Assim, deixando-o mais úmido do que o composto gerado com o auxílio das minhocas.
É recomendada para pessoas que vivem em condomínios e comunidades, nas quais um número elevado de pessoas consomem resíduos todos os dias. Pois a composteira seca é grande e resiste a vários litros de resíduos.
Ambos os tipos de composteiras devem ser escolhidas com base na quantidade de pessoas em sua residência e os resíduos que serão descartados. Existem algumas restrições com relação ao que pode ou não ser colocado para a decomposição nas composteiras. Afinal, dependendo do que for inserido, a qualidade do adubo ao final do processo pode ser alterada. Se você está começando agora a fazer a compostagem, entre na nossa loja e veja a composteira que mais se encaixa com suas necessidades.
A matéria orgânica, mesmo que seja degradada com o tempo, se torna um problema nos ambientes urbanos quando não tratada de forma adequada. Neste sentido, uma composteira doméstica, para destinar corretamente a matéria orgânica, é uma solução prática e relativamente acessível para o meio ambiente e a sociedade como um todo.
A compostagem traz muitas vantagens para o meio ambiente e para a saúde pública, seja aplicada no ambiente urbano (domésticos ou industriais) ou rural. A maior vantagem que pode ser citada da compostagem é que, no processo de decomposição, ocorre somente a formação de dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2), água (H2O) e biomassa (húmus).
Por se tratar de um processo de fermentação que ocorre na presença de oxigênio (aeróbico), permite que não ocorra a formação de gás metano (CH4), gerado nos aterros sanitários por ocasião da decomposição destes resíduos, que é altamente nocivo ao meio ambiente e muito mais agressivo, pois é um gás de efeito estufa cerca de 21 vezes mais potente que o gás carbônico.
Ao reciclarmos o lixo destinado aos aterros por meio da compostagem, haverá, por consequência, uma economia nos custos de transporte e de uso do próprio aterro, ocasionando o aumento de sua vida útil.
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