Grupo RAFAA apresenta proposta em espiral para torres modulares radiantes
Até 2013 está planejada a construção de uma das maiores usinas de energia solar do mundo. O projeto prevê que esta nova fonte de energia renovável seja visualmente atraente, além de ocupar uma grande área no deserto do Mojave, no estado da Califórnia, Estados Unidos.
Serão três usinas operadas pela BrightSource Energy. Uma já está em construção e as outras sairão do papel até 2013. Responsável por um dos projetos para as torres da usina, o grupo RAFAA Arquitetura e Design apresentou uma proposta em espiral e um design modular, além de um estilo de construção que segue um ciclo a partir do uso eficiente de materiais.
As três usinas, quando prontas, devem ser compostas por uma série de helióstatos, espécies de espelhos que captam a luz solar, que por sua vez estarão ao redor das três torres de 225 metros de altura. O papel dos ‘espelhos’ será levar os raios do sol para o topo das torres, onde há o ponto focal, dessa maneira haverá uma grande concentração de energia solar capaz de gerar eletricidade. A previsão é que essas três unidades de concentração devem gerar cerca de 392 megawatts de energia, que será fornecida de forma limpa e renovável para 140 mil famílias na Califórnia, durante as horas de pico.
A empresa BrightSource, responsável pela usina, está à espera de novos projetos paras as torres solares. Com dois diferentes conceitos já enviados, o RAFAA, busca alcançar alta perfomance e eficiência em termos de integridade estrutural, uso dos materiais e sustentabilidade.
A opção A é uma construção de concreto pré-moldado modular, em formas que seriam transportadas e em seguida montadas no local. Esta primeira opção parece responder ao conjunto de parâmetros propostos pela BrightSource em seu pedido de propostas, mas o RAFAA imaginou que o uso de aço leve poderia resultar em uma melhor solução que o concreto, na economia e na sustentabilidade.
Por isso, a opção B, apresenta uma torre quadrada com uma curva no meio dos 12 metros de elementos de aço pré fabricados. Segundo os arquitetos, o uso do aço é mais sustentável a longo prazo, pois resultaria em um menor consumo na construção, causando também menos danos ao meio ambiente.
A torre de energia solar pode ser sempre desmontada, transferida para um novo lugar ou até vendida para outra empresa, quando for a hora de aprimorar o funcionamento da usina. Outra solução é reciclar o aço quando este não tiver mais uso, algo que não pode ser feito com o concreto. De qualquer forma, no fim do processo de escolha dos projetos estará garantida a qualidade das torres que darão suporte as novas usinas solares do Mojave.
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