O transtorno bipolar é um transtorno mental caracterizado por extremas alterações de humor que incluem períodos de mania ou hipomania e depressão. A mania é composta por momentos de euforia e comportamentos arriscados, enquanto a depressão é marcada por momentos de tristeza e desânimo.
Porém, também é possível manter ambos sintomas da mania e da depressão em um mesmo momento, chamado de episódio misto.
Antes de ser nomeado como transtorno bipolar, a condição era chamada de depressão maníaca e transtorno maníaco-depressivo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o transtorno afeta cerca de 45 milhões de pessoas no mundo inteiro.
Assim como todos os outros transtornos mentais, o transtorno bipolar não pode ser curado e conta com um tratamento frequente.
Existem alguns tipos de transtorno bipolar, que mudam de acordo com os sintomas e episódios do paciente. São eles:
Como são divididos em episódios de mania e depressão, os sintomas do transtorno bipolar apresentam-se em momentos separados.
Embora similares, são episódios diferentes, mas com os mesmos sintomas. A maior diferença entre mania e hipomania é que a mania é mais intensa e pode ter sintomas mais perceptíveis.
Os episódios depressivos são perceptíveis e caracterizados pela falta de vontade e dificuldade de realizar qualquer atividade.
Assim como a maioria dos transtornos mentais, a bipolaridade não apresenta causas concretas que determinam seu desenvolvimento em um paciente. Porém, especialistas acreditam que existem alguns riscos, como genética, abuso de substâncias e períodos de muito estresse ou trauma.
O diagnóstico é feito com a ajuda de profissionais da psicologia ou psiquiatria, com exames físicos e mentais, onde o paciente responde diversas perguntas sobre seus sintomas e história em geral.
Embora seja feito, acredita-se que o diagnóstico de qualquer transtorno mental não deve ser feito até os 21 anos de idade. Até a idade adequada, muitos profissionais referem-se aos sintomas desses transtornos como episódios, que podem ser passageiros ou não.
Como já mencionado, o transtorno não tem cura, mas pode ser tratado. Enquanto alguns pacientes passam por intervalos sem sintomas entre seus episódios, outros sofrem com sintomas menos intensos. Assim como o diagnóstico, o tratamento adequado também é feito com psicólogos e psiquiatras.
Os psicólogos são responsáveis por identificar e acessar sentimentos conturbados que o paciente não consegue lidar sozinho, além de oferecer suporte e ser uma fonte de educação sobre o próprio transtorno bipolar. Já os psiquiatras ajudam no controle dos medicamentos usados no tratamento. Na maioria das vezes, pessoas com transtorno bipolar recebem prescrições de estabilizadores de humor que ajudam durante os períodos maníacos e depressivos, mas também podem tratar de outros sintomas como a insônia.
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