Troposfera: o que é e características

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A troposfera representa a camada de maior importância para os seres vivos, pois fornece gases essenciais para sua manutenção e sobrevivência. Ela é a camada mais próxima da superfície terrestre, apresentando uma distância de aproximadamente 17 quilômetros até seu limite superior e um volume de 80% do total. A temperatura é outro ponto importante da troposfera; ela diminui à medida que a altitude aumenta.

Vale ressaltar que a troposfera concentra grande parte da poluição atmosférica. Isso porque ela é a camada que possui maior proximidade com a superfície da Terra. 

O que é atmosfera?

Atmosfera é um conjunto de partículas microscópicas em movimento constante. Composta por gases, vapor d’água e compostos sólidos, ela desempenha funções extremamente importantes para a manutenção e sobrevivência dos seres vivos. Verticalmente, a atmosfera é dividida em quatro camadas distintas, que variam de acordo com a sua composição e temperatura.

Vale ressaltar que a atmosfera possui 480 quilômetros de espessura e que cerca de 90% da massa total da atmosfera estão confinados nos primeiros 20 quilômetros e 99,9% nos primeiros 50 quilômetros. Acima de 100 quilômetros de altitude, existe apenas um milionésimo da massa total da atmosfera.

Características

Imagem de NASA no Unsplash

Quase todo vapor d’água da atmosfera está concentrado na troposfera. Isso faz com que, praticamente, todos os fenômenos climáticos que vemos no dia a dia ocorram nessa camada, como a formação de nuvens. As origens do vapor d’água atmosférico são os processos de evaporação e transpiração que acontecem na superfície da Terra.

De modo geral, a troposfera é a camada mais densa da atmosfera. Entretanto, essa densidade diminui com o aumento da altitude, fazendo com que o ar fique rarefeito. Além disso, a temperatura diminui cerca de 6,5° C com o aumento da altitude.

Poluição por ozônio na troposfera

Dentre os poluentes atmosféricos encontrados na troposfera, o ozônio é o mais preocupante. 

O ozônio presente na troposfera, que é a camada em que vivemos, pode ocorrer naturalmente em baixas concentrações. No entanto, o que o torna um poluente altamente tóxico é a presença de outros poluentes que provocam o desequilíbrio dos processos de consumo e formação do ozônio.

Esses poluentes são os compostos orgânicos voláteis (VOCs) — exceto o metano —, o monóxido de carbono (CO) e óxidos de nitrogênio (NO e NO2). A partir deles, forma-se o smog fotoquímico (smoke, em inglês, significa fumaça, e fog, neblina), um tipo de poluição que é desencadeada pela luz solar e que gera ozônio como produto.

Por causa desse desequilíbrio, a concentração de ozônio na troposfera aumenta em quantidades tóxicas para os seres vivos. Nos seres humanos e em outros animais, o ozônio pode provocar irritação nos olhos e vias respiratórias, diminuir a capacidade pulmonar, intensificar problemas cardiovasculares, além de aumentar a mortalidade infantil por doenças respiratórias em dias e locais com altos níveis de poluição.

No meio ambiente, o ozônio pode contribuir para o aquecimento global e prejudicar a produção agrícola, reduzindo a capacidade das plantas de transformar a luz solar em energia. De 2010 a 2012, por exemplo, o aumento da quantidade de ozônio reduziu a produção global de grãos básicos, como trigo, arroz e milho, em 227 milhões de toneladas. 

Julia Azevedo

Sou graduanda em Gestão Ambiental pela Universidade de São Paulo e apaixonada por temas relacionados ao meio ambiente, sustentabilidade, energia, empreendedorismo e inovação.

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