Através da biomimética, pesquisadores afirmam ter encontrado uma maneira de aumentar a eficiência no processo de geração de eletricidade das turbinas hidráulicas. A resposta foi “descoberta” no tubarão elefante, o segundo maior peixe do mundo.
Essa espécie esquisita de tubarão se alimenta, assim como o tubarão baleia, de plâncton, pequenos peixes e pequenos invertebrados por meio do processo de filtragem da água do mar, e é isso que faz esse animal tão importante para essa pesquisa.
A filtragem da água ocorre de maneira passiva, enquanto o peixe nada. O movimento do tubarão na água faz com que a pressão interna do animal mude e, consequentemente, ele tenha “força” suficiente para que a água entre por sua faringe. Isso faz do tubarão elefante o único tubarão que se alimenta a partir de um processo de filtragem passiva, ou seja, o alimento adentra o seu corpo sem ele estar, necessariamente, procurando comida.
De maneira semelhante, a turbina Strait Power possui duas entradas, uma dentro da outra. Quando a água adentra a abertura mais interna (e maior), é gerada uma pressão que faz com que mais água seja sugada para a segunda abertura (confira a figura acima).
De acordo com os pesquisadores da Universidade de Engenharia de Michigan, que criaram o conceito, os testes apontam para uma eficiência 40% maior em relação às turbinas já disponíveis no mercado, o que pouparia uma grande quantidade de energia. Outra vantagem é a possibilidade de desenvolvimento de modelos portáteis, que podem ser utilizados em residências. Mas o produto ainda está em fase desenvolvimento, sem previsão de chegar ao mercado.
Para saber um pouco mais sobre o projeto, assista ao vídeo abaixo (em inglês):
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