Com o objetivo de melhorar a produção de energia eólica, cientistas fazem diversos testes… E alguns deles se inspiram até em asas de insetos. Um estudo da Universidade de Paris-Sorbonne, na França, surpreendeu ao demonstrar que aumentar a eficiência de uma turbina não é uma questão de fazer com que os rotores girem o mais rápido possível. Se isso ocorre, as falhas são mais propensas e as turbinas se tornam menos eficientes em alta velocidade porque se tornam uma parede, bloqueando o vento de passar pelas lâminas de rotação. Para que a energia seja produzida de forma mais eficiente, o vento deve atingir suas lâminas apenas no “ângulo de inclinação”.
Turbinas eólicas inspiradas em asas de inseto não têm esse problema porque são flexíveis – as asas de abelhas e libélulas são capazes de direcionar a carga aerodinâmica na direção do seu voo.
Para ver se a flexibilidade das asas de insetos melhoraria a eficiência das turbinas eólicas, os cientistas construíram protótipos de turbina em pequena escala com três tipos diferentes de rotores. Um completamente rígido, outro um pouco flexível e o último muito flexível. Nos testes, as lâminas mais flexíveis não produziram tanta energia quanto as outras turbinas, porém as lâminas um pouco flexíveis superaram as completamente rígidas, produzindo 35% mais energia – com capacidade de operar eficientemente em maiores variedades de condições de vento.
Os cientistas agora planejam construir protótipos maiores da turbina com lâminas um pouco flexíveis para operarem da mesma forma que o de pequena escala.
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