Por Ana Júlia Maciel, do Jornal da USP | O Dia Internacional para Redução de Desastres Naturais, oficializado em 13 de outubro de 1989 pela Organização das Nações Unidas, marca a promoção da conscientização para a redução desse tipo de tragédia. Apesar dos esforços concentrados no combate aos acidentes envolvendo alterações climáticas, há um aumento na intensidade e na quantidade desses eventos.
Mesmo com ferramentas capazes de detectar prognósticos climáticos, evitando maiores desastres, o professor Pedro Luiz Côrtes, titular da Escola de Comunicações e Artes (ECA) e do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP, diz que é necessário um “esforço dos países para se preparar para que esses eventos causem menores impactos”. Atualmente, as análises climáticas possibilitam o adiantamento de possíveis cenários, chegando a identificar “tendências no comportamento do clima”.
O aumento na intensidade desses fenômenos naturais tem chamado a atenção também de startups, a fim de concentrar os esforços em tecnologias possíveis para lidar com sistemas eficientes antes e depois das catástrofes decorrentes das alterações climáticas.
Com o investimento direcionado a esse tipo de tecnologia, aliado aos alertas meteorológicos constantes, que envolvem remediação e vigilância de potenciais zonas de perigos, como no caso de áreas de encostas ocupadas no litoral, o professor diz ser possível evitar maiores desastres, e finaliza dizendo que o quadro está longe de ser o adequado.
Este texto foi originalmente publicado pelo Jornal da USP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original. Este artigo não necessariamente representa a opinião do Portal eCycle.
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