Nós nunca cansaremos de falar de bicicletas. Ponto. E, bem, se você é um frequentador da casa, sabe que faz todo o sentido que falemos disso e de forma bem corriqueira. Mas aí alguém levanta a mão e se anuncia. É aquele cara que acha a ideia muito boa, que adoraria poder também usufruir e empregar toda a positividade que algumas pedaladas diárias oferecem, mas é também o cara que mora num apê que ou é muito pequeno ou não deixam guardar uma bike na garagem e fica impossível de levar aquele monstrão pelas escadas e elevador. Pior ainda é usar só metade do caminho, porque no metrô ou no terminal de ônibus não tem bicicletário. E agora, José? Pois então você está no lugar perfeito, meu amigo, porque é difícil de achar tanta bicicleta dobrável como essas que mostraremos a seguir. Então fique bem confortável no banco e curta a paisagem enquanto passeamos por esses conceitos, protótipos e peças à venda que cabem até no armário debaixo da sua escada.
A gente caça muita coisa pela internet, pira nessas coisas, pensa o quão sensacional a parada é e, quando pesquisamos um pouco mais, vemos que não passa só de um conceito de design. É uma pena, mas as coisas começam assim até chegar à escala de produção e realmente esperamos que isso aconteça com a maioria das coisas legais. É difícil que as ideias vinguem? Talvez, mas vejamos só esse conceito aqui:
A TwoQuarter é uma bike elétrica dobrável conceitual; sua bateria auxilia o ciclista nas subidas e recarrega quando ele pedala ou quando passa por descidas. Andando no metrô ou pegando o elevador, ela pode ser dobrada até ter metade do tamanho, mas dobra ainda mais para poder caber no porta-malas do carro. Diferente de outras bikes dobráveis, cujas partes geralmente precisam se separar uma das outras, tudo fica juntinho numa peça só com a TwoQuarter – o usuário não precisa carregar as rodas em um braço e o resto do corpo dela em outro. A bateria também é removível e pode ser recarregada em casa. Apesar da TwoQuarter ser só um conceito, já existem bicicletas elétricas dobráveis no mercado e você confere o link de algumas delas lá no final dessa matéria. Para você ver como nem tudo fica só no papel. Você vê mais imagens da bike aqui.
A imagem de cima é de um conceito mais ousado. É a Donut Bike (nome sugestivo) e que pretende provar que é possível colocar tudo de uma bike dentro de uma estrutura que não é maior que uma maleta comum. Esse é um dos conceitos mais compactos que existem por aí e promete eficiência. Apesar de tudo, a bike não parece ser nem pesada e nem incômoda de carregar, mas com certeza seria engraçado ver alguém andando com ela por aí na rua. Engraçada, mas eficiente. Mais fotos desse conceito podem ser vistas aqui.
A Ville aqui é uma dessas que faria bastante sucesso se fosse comercializada. Imagina ir ao mercado e dobrar a sua bicicleta para poder usá-la como carrinho de compras? Genial, cara. Tanto que a Ville ganhou a medalha de bronze no IDEA Design Awards de 2010. Não é para menos e não preciso nem dizer mais nada sobre o quão útil ela seria. Mais um conceito que apareceu na Yanko Design.
Da ideia inicial para o mercado é um caminho bem longo. Longo e caro. Acompanhamos muitas campanhas de financiamento coletivo nos Kickstarters e Indiegogos da vida. É aquele conceito bacana, que virou um protótipo e que precisa da ajuda popular para poder finalmente ser comercializado e se tornar acessível pra galera toda. Tem alguns que dão certo, tem outros que não. Tem alguns que deram bastante certo como protótipos mas que, sei lá, parece que engavetaram ou foram deixados meio de lado. Os dois abaixo são exemplos desses que geraram uma agitação alguns anos atrás, ficaram na promessa e depois não ouvimos mais falar deles. Quem sabe se um empurrãozinho não ajuda?
A Kwiggle Bike promete ser a mais compacta bicicleta dobrável do mundo todo. Está escrito ali na foto. Apareceu em 2013 na Eurobike Expo, uma feira só de bicicletas que ocorre na Alemanha. Ela é capaz de dobrar em cerca de dez segundos a até um tamanho de 55 x 40 x 25 centímetros, ou seja, dá para levar de boa na mão. A estrutura de alumínio pesa cerca de sete quilos e, segundo o desenvolvedor, consegue alcançar 25 km/h. A Kwiggle prometia ir para o mercado no final de 2013, ainda mais potente, mas até agora nada. O site do projeto é esse aqui e dá para mandar uma mensagem cobrando o cara para agilizar isso daí. Para saber mais clique aqui.
Agora você olha para essa foto de cima e pensa “Ok, uma roda, legal.. mas e daí”? Na verdade não é só uma roda, é a bicicleta inteira! Essa é a Contortionist, desenvolvida pelo estudante Dominic Hargreaves quando ele tinha só 24 anos, no distante ano de 2009. No vídeo abaixo, você tem uma ideia melhor de como a bicicleta funciona na hora de se dobrar, deixando claro o quão bacana seria uma dessas para vender. Apesar disso, nada foi encontrado sobre uma produção em massa dessas belezinhas.
Até agora, mostramos só ideias bacanas que rolam por aí. Uma coisa bem mais pro lado de curiosidades mesmo. Agora, sei que você chegou até aqui esperando para ver aquelas de verdade, aquelas que você consegue investir a grana e ter um retorno positivo. Então cá estão os links para essas belezuras dobráveis e já adianto para os céticos que acham que no Brasil não tem como ter uma delas: os senhores estão redondamente enganados.
Essa é a Bergmonch, feita especialmente para os amantes da aventura. Você pode reparar que ela não tem pedais e já torcer o nariz, mas ei, ela foi feita para o mountain bike, ainda que por ela ser tão legal, dá uma vontade imensa de poder usá-la na cidade. Mas, tá bom, então o que é legal nela, além de ser usada para mountain bike e ter esse nome em alemão bacanão? A Bergmonch é tão legal porque ela se transforma numa mochila, facilitando bastante seu transporte na cidade e escalando montanhas para o esporte. Aliás, não pesa nem dez quilos, quer ver só como funciona? Dê uma olhada no vídeo.
Acessando o site da Bergmonch aqui você tem informações sobre preço e entrega.
Olha bem dentro do porta-malas aberto desse carro. É, tem umas formas difusas ali, um par de rodas e barras metálicas que lembram o quadro de uma bicicleta… Ah, claro, é uma! Essa na foto é a FIT, produzida pela Montague e ideal para o uso no dia a dia, como você poderá conferir no vídeo logo abaixo. Um dos baratos nessa história é que a FIT não é a única bicicleta dobrável que essa empresa disponibiliza: os modelos são muitos e para os mais diversos usos – de bikes para usar indo para o trabalho, como é o caso da FIT e até outras para esportes radicais. Em questão de peso, a FIT não passa dos onze quilos. Confira o vídeo e acesse aqui a página da Montague, onde você encontrará todos os modelos disponíveis.
Segundo o site deles, também entregam no Brasil.
Por falar em Brasil, que tal essa que tem uma loja oficial nos trópicos e que já é até bastante difundida pelas fotos que achamos no Instagram? Essa é a Strida, desenhada pelo britânico Mark Sanders e ganhadora de muitos prêmios ao longo de mais de duas décadas no mercado. Existem três modelos e são todos facilmente dobráveis, inclusive cabem numa bolsa especial para transportar em porta-malas e aviões. A Strida está presente em cinco cidades de São Paulo, sendo elas Avaré, Ilhabela, Ribeirão Preto, Santos e São Paulo e ainda no Rio de Janeiro e Joinville. As compras online podem ser realizadas aqui, no site oficial da marca no Brasil.
Essa matéria foi o bastante para você? Pode esperar que ainda aparecerão muitas mais. Enquanto isso, abaixo tem mais alguns links de matérias antigas que já fizemos sobre a combinação das tecnologias das bicicletas elétricas e dobráveis, e você poderá se perder no meio de tanta coisa nova.
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