Uma simples caminhada na natureza melhora sistema imunológico e saúde mental

Passar mais tempo em ambientes verdes está associado a uma série de benefícios, incluindo redução da pressão arterial, fortalecimento do sistema imunológico, diminuição do risco de doenças cardiovasculares e melhoria da qualidade do sono.

Além disso, estudos indicam que o contato com a natureza pode retardar o encurtamento dos telômeros, marcadores biológicos do envelhecimento celular. A influência positiva da natureza se estende ainda mais, abrangendo a redução dos sintomas depressivos, a diminuição do estresse e o aprimoramento da função cognitiva.

Um estudo realizado com mais de 19.000 participantes no Reino Unido, publicado na revista JAMA Open Network, revelou que pessoas que passam pelo menos 120 minutos por semana em ambientes naturais desfrutam de melhor saúde e bem-estar em comparação com aquelas que passam menos tempo. Esses efeitos benéficos estendem-se não apenas ao verde, mas também ao “espaço azul” (água) e ao “espaço castanho” (desertos).

Entretanto, a pesquisa também destaca as desigualdades de saúde exacerbadas pelas disparidades no acesso aos espaços verdes. Comunidades de baixa renda, em particular, enfrentam uma escassez de espaços verdes de qualidade. Jennifer

Acesso limitado a parques e áreas verdes é associado a disparidades de saúde que vão além de fatores como raça, etnia e status socioeconômico.

As razões por trás dessas descobertas são variadas. Uma teoria sugere que a natureza proporciona um alívio para a fadiga mental, restaurando os recursos de atenção esgotados pela vida moderna.

Além disso, estudos indicam que o contato com a natureza ativa o sistema nervoso parassimpático, reduzindo assim as respostas do corpo ao estresse. Adicionalmente, os espaços verdes incentivam a atividade física e a interação social, contribuindo para o bem-estar físico e mental.

Estudos como esses destacam a importância de políticas públicas que promovam o acesso igualitário aos espaços verdes.