O urso-pardo é uma espécie de mamífero onívoro comum na América do Norte. As cores desse animal variam entre marrom claro e escuro. Apesar de não ser considerada uma espécie de alto risco de extinção, a população deste animal foi reduzida devido a caça e perda de habitat.
Um urso-pardo pode pesar aproximadamente 315 quilogramas, sendo que os machos são mais pesados que as fêmeas – que pesam cerca de 200 a 300 quilos. O seu rosto é arredondado, curto, ele tem orelhas redondas e uma grande corcunda nos ombros.
Essa espécie utiliza sons, movimentos e cheiros para se comunicar. Ou seja, eles rosnam, gemem ou grunhem, para conseguir chamar a atenção de outros ursos-pardos. Isso acontece principalmente na comunicação entre as fêmeas e seus filhotes ou durante o período de reprodução — em que os machos brigam uns com os outros pela oportunidade de se relacionar com as fêmeas.
Além disso, um hábito muito comum dos ursos-pardos é o de se esfregar em árvores para deixar o seu cheiro e informar outros ursos sobre sua presença. Eles também são animais solitários, que vivem sozinhos, com exceção da fêmea que vive com seus bebês até eles atingirem a maturidade.
O urso-pardo é um animal rápido, que pode correr até 56 quilômetros por hora em curtos períodos. Eles também são bons nadadores e conseguem subir em árvores, devido às suas garras, o que facilita a caça de alimentos. Por fim, a média de vida dessa espécie é de 25 a 30 anos.
Esse animal pode ser encontrado em diversos estados nos Estados Unidos e no sul do México,perto de planícies, rios e desertos dessas regiões. Devido aos anos de caça predatória, por parte dos humanos, a população do urso-pardo é pequena. Porém, trabalhos de conservação de espécies e leis que protegem os animais ajudam a mantê-lo longe do risco de extinção.
Como mencionado anteriormente, o urso-pardo é onívoro, mas sua alimentação é majoritariamente composta de plantas, raízes, frutas, gramas e ervas. Quando decidem comer carne, eles optam por caçar peixes (principalmente o salmão), roedores e animais como alce, caribu e veado. Eles também podem se alimentar de animais domésticos, gado e ovelhas.
Ursos-pardos hibernam durante o inverno para garantir sua sobrevivência, já que esse período tem escassez de alimentos. Eles se escondem em tocas, reduzindo seus batimentos cardíacos e usando apenas a reserva de gordura para se manterem vivos durante a época.
É nesse momento que as mães ursas tem seus filhotes. Dependendo da duração do inverno, esses animais ficam cerca de sete meses dentro das tocas. Porém, diferente de outras espécies que hibernam, o sono do urso-pardo é facilmente interrompido — o que faz com que muitos especialistas não considerem-os verdadeiros hibernadores. Os primeiros a saírem desse estado são os machos, seguidos pelas fêmeas e as fêmeas com os filhotes.
Depois de encontrar um macho para procriar, a mãe ursa consegue congelar o desenvolvimento de seu embrião até que ela consuma alimento o suficiente para hibernar. O processo é conhecido como “implantação tardia” e é uma característica de todas as espécies de ursos e alguns carnívoros, como doninhas e focas.
Caso a fêmea não consiga ganhar peso suficiente durante este período, a gestação é descontinuada. Quando ela consegue prosseguir com a gestação dos embriões, os filhotes se desenvolvem durante a hibernação, e nascem por volta dos meses de janeiro e fevereiro.
Os cuidados com os filhotes ocorrem um pouco depois que eles nascem, ainda dentro das tocas de hibernação, até os dois anos de idade. Porém, em regiões com escassez de alimentos é comum que eles fiquem com a mãe por mais tempo. Por volta dos cinco anos de idade, os ursos-pardos atingem a maturidade sexual.
As principais causas da redução da população de ursos-pardos são a caça e o crescimento urbano. Isso fez com que essa espécie fosse considerada em risco de extinção pelo fim do século XX e início do século XXI.
Entretanto, a população de urso-pardo aumentou graças às políticas de conservação e ao trabalho de parques ecológicos. Fazendo com que a espécie saísse da zona de risco. É importante frisar que, para que o número não diminua novamente, a manutenção da conservação deve ser constante.
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