O uso de pele de animais, infelizmente, é considerado uma coisa comum por grande parte da população. De acordo com uma pesquisa realizada com americanos britânicos, apenas 47% dos entrevistados reconheceu o pelo como material inapropriado. Além da indústria da moda, onde a pele desses animais inofensivos é utilizada como material para a confecção de bolsas e casacos, é possível que outros produtos contenham essas substâncias tão necessárias para a fauna mundial.
Embora as diversas alternativas que não são derivadas de fazendas de pelos ou do sofrimento animal, o uso de pele de animais continua crescendo na indústria.
Em 2017, a marca de luxo Gucci baniu o uso do pelo após entrar na administração do diretor criativo Alessandro Michele. Seguindo esses passos, o grupo global de luxo Kering, a qual a Gucci é pertencente, fez a mesma abnegação. Após os desfiles de outono de 2022, mais de dez marcas que trabalham com grupo trocaram o pelo animal pelo sintético em suas confecções.
Porém, é importante ressaltar, que embora esse salto tenha sido significativo e capaz de reduzir o sofrimento animal, essas marcas ainda usam a pele na confecção de outros produtos.
Na maioria das vezes, o pelo usado na indústria da moda é transformado em casacos e, às vezes, em sapatos. Entretanto, o uso de pele de animais continua na produção de bolsas, carteiras, cintos e sapatos. O couro italiano tanto usado e respeitado na indústria da moda continua sendo resultado do sofrimento animal.
O uso de couros de animais exóticos como crocodilo e cobra também foi interrompido.
Após a primeira onda da desistência do uso de pele de animais em 2017, a indústria do pelo tenta empurrar uma narrativa de que as fazendas de pelo são, na verdade, sustentáveis. Porém, isso está longe de ser verdade.
Embora digam que se preocupam com o bem estar animal durante o processo de abate, não existe nada sustentável sobre a exploração de um animal indefeso por conta de seu pelo. Além disso, outros problemas ambientais como a emissão de CO2 é alta durante esse processo.
Na indústria da moda, o uso de pele de animais conta com mais atenção midiática, porém, isso não significa que ela seja a única indústria que conta com esse “ingrediente”. Muitos cosméticos e outros produtos são feitos a partir desse material, sendo possivelmente confundidos com fibras sintéticas.
Então, aonde o pelo está escondido? Quais são esses produtos a evitar? A boa notícia é que embora alguns produtos dessa variedade contenham pele de animais, muitos usam fibras sintéticas em sua composição, então não se preocupe! Pesquise antes para ter certeza de que o seu produto não é derivado da exploração animal.
Alguns produtos que podem ser fabricados com pelo animal são:
Variando entre pelo de pôneis, visons, zibelinas, esquilos ou cavalos, as cerdas dos pincéis de maquiagem podem ser feitas com o material. A justificativa para o uso, de acordo com as companhias que os produzem, é que o pelo animal é mais maleável, macio e não abrasivo.
Nesse caso, o uso de pele de animais é mais comum em marcas de luxo e existem diversas alternativas com cerdas sintéticas.
Pincéis de pintura também podem ser feitos com pelo animal por conta das mesmas características anteriores. Desde o início do uso dos pincéis até hoje, esses produtos continuam sendo feitos a partir do sofrimento animal. Entretanto, assim como os pincéis de maquiagem, existem alternativas sintéticas.
Aquelas pequenas estatuetas de lojas de presente podem ser feitas com pele animal. Portanto, é sempre bom verificar com os produtores antes de comprar uma miniatura hiper-realista e macia ao toque. Os pelos usados variam de cachorros ou gatos.
Alguns esmaltes perolados contém um ingrediente derivado das escamas dos peixes chamado guanina. Contudo, muitas marcas de cosméticos veganas conseguem replicar o material sem usar a guanina.
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