Valeriana: indicações e efeitos colaterais

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A valeriana (Valeriana officinalis L), também conhecida como erva-dos-gatos, é uma planta medicinal muito antiga, mas apenas recentemente conquistou espaço e respeito entre os cientistas. Após estudos, foi comprovada a eficácia do uso de valeriana no combate à insônia, e outros distúrbios do sono por seus efeitos sedativos. Sendo, hoje, muito utilizada como medicamento fitoterápico.

Além disso, a valeriana é uma planta reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por seus benefícios contra a ansiedade. Não à toa, seu nome científico é derivado do latim valere, que significa “ter saúde”.

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Indicações da erva valeriana

Por possuir propriedades sedativas e relaxantes, a valeriana serve como um calmante natural contra a depressão e o estresse, e é indicada para outros inúmeros sintomas, dentre eles:

  • Reações histéricas
  • Hiperatividade
  • Cãibras
  • Dermatoses pruriginosas
  • Convulsões
  • Enxaquecas, dor de cabeça e cansaço
  • Crises epiléticas
  • Cólicas menstruais e sintomas da menopausa
  • Ataques de pânico
  • Neurastenia
  • Arritmia cardíaca

Ela também é muito utilizada no tratamento de doenças crônicas, como a doença celíaca, o transtorno de déficit de atenção, a síndrome de fadiga crônica e a doença de Crohn (inflamação crônica no estômago), e até mesmo para controlar vícios, como o tabagismo e o alcoolismo, já que os componentes da valeriana ajudam a combater a ansiedade e a insônia decorrentes da abstinência.

A erva valeriana não tem um cheiro muito agradável ao olfato humano, diferente do que ocorre com os felinos – o nome popular “erva-dos-gatos” deve-se a alguns efeitos de euforia que a planta causa nesses animais (é indicado evitar deixar a planta próxima a eles).

Foto de Fernando Vega no Unsplash

Desse modo, a raiz e o rizoma da valeriana são as partes mais utilizadas para o consumo humano por via oral. Dessas partes, são feitos suplementos, extrato seco, chás, cápsulas e comprimidos, que podem ser encontrados em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação ou feiras livres.

Contraindicações

Apesar dos seus benefícios comprovados, qualquer medicamento não deve ser consumido sem a orientação de um profissional. Portanto, um médico deverá ser consultado antes de iniciar o seu uso. As reações são variadas e algumas pessoas ficam sedadas mesmo com uma dose baixa. Em outras, a erva valeriana pode provocar um efeito estimulante. A superdosagem pode causar efeitos colaterais tais como náuseas, tonturas, vômitos, fadiga, desordens cardíacas e indisposição gastrointestinal.

Não é aconselhável misturá-la com bebidas alcoólicas, outros medicamentos sedativos ou outras plantas semelhantes (como erva catnip, lúpulo, melatonina ou sálvia), pois dessa forma seu efeito pode ser intensificado e gerar sonolência.

O composto também não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica, pessoas que possuem alergias respiratórias e crianças com menos de 3 anos. Além disso, a erva também não deve ser tomada  por tempo prolongado, independente da forma como for consumida. É recomendado o período de quatro a seis semanas para completar o tratamento, mas sempre consulte uma médica ou médico para saber o que ele pensa a respeito do uso para o seu caso. Em casos de hipersensibilidade ou qualquer outra reação, o recomendável é descontinuar o uso da erva. 

Equipe eCycle

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