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Cidade canadense proíbe uso de canudos e embalagens descartáveis rumo a proposta de reduzir o lixo
Vancouver é primeira grande cidade canadense a banir de seus comércios canudos de plástico e embalagens térmicas descartáveis à base de espuma de poliestireno (copos, pratos e outros descartáveis de isopor). A decisão faz parte da estratégia Zero Waste 2040, que foi aprovada pelos vereadores da cidade este mês.
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Ambiciosa, a Zero Waste 2040 propõe a redução do descarte e desperdício de todo tipo de material na cidade. De acordo com o projeto de lei, Vancouver deve seguir o esquema de “evitar, reduzir, reutilizar, reciclar e recuperar energia” e então chegar à eliminação total de resíduos sólidos. A primeira parte da estratégia nesse sentido foi proibir os produtos plásticos de uso único.
A decisão aprovada agora entra em vigor a partir de 1º de junho de 2019 e vai impactar principalmente bares, restaurantes e lanchonetes. A prefeitura espera uma queda drástica no número de canudos jogados fora, que atualmente chega a 7 milhões por dia. Ainda faltam detalhes de como a decisão será posta em prática, mas há uma multa estimada de 250 dólares canadenses para quem infringir a decisão.
Vancouver é a primeira cidade do mundo a estabelecer um plano estratégico abrangente de resíduos zero e o prefeito da cidade destacou a importância do projeto, em especial por se tratar de uma região costeira.
Além dos canudos, a cidade descarta atualmente cerca de 2 milhões de sacolas e 2,6 milhões de copos plásticos por semana. Copos e embalagens térmicas descartáveis, por si só, somam 50% do volume de lixo nos armazéns públicos e custam pelo menos 2,5 milhões de dólares canadenses por ano para serem recolhidos.
Os governantes da cidade querem estabelecer Vancouver como a cidade mais verde do mundo até 2020. Para isso, 10 áreas foram divididas com objetivos próprios, onde cada uma deve realizar pelo menos um objetivo até 2020. Para obter o título, a cidade quer zerar a emissão de carbono, zerar a produção de lixo e ter ecossistemas saudáveis.
