O vaso sanitário inteligente é um vaso sanitário que usa tecnologia inteligente integrada ou tecnologia capaz de interagir e se conectar com o usuário. Esse tipo de privada é, na maioria das vezes, encontrado em casas inteligentes ou em áreas com grandes avanços tecnológicos — como o Japão.
Acredita-se que a introdução desses vasos sanitários ocorreu na década de 80 no Japão. E, desde então, empresas exploram o mercado com opções de privadas com inúmeras funcionalidades, que podem ser adaptadas de acordo com o gosto do consumidor.
Além disso, ele pode oferecer vantagens a consumidores idosos ou com deficiências que podem comprometer a higiene. Entretanto, a sua expansão no mercado também é impulsionada por pessoas interessadas na tecnologia.
A maioria dos vasos sanitários inteligentes é conhecida por duas de suas características principais: a habilidade de levantar a tampa sem o toque ou de dar a descarga automaticamente após o uso do banheiro. Entretanto, com os avanços tecnológicos da indústria, outras funcionalidades foram se tornando mais comuns no meio.
Algumas das características presentes nesses vasos incluem:
Entre as vantagens de um vaso sanitário inteligente estão:
As desvantagens do produto incluem:
Não existem muitos dados comparativos entre o vaso inteligente e o convencional. Entretanto, muitos alegam que o aparelho pode ser mais sustentável do que o vaso normal por algumas de suas características mencionadas anteriormente — uso d’água e do papel higiênico, por exemplo.
Contudo, o uso de energia elétrica também deve ser um fator considerável na contabilização dos impactos ambientais de um produto, principalmente um produto com tecnologia inteligente.
Ao todo, não existem dados certos sobre a sustentabilidade dos vasos sanitários inteligentes, uma vez que a maioria das informações são disponibilizadas pelas empresas que os produzem.
Enquanto boa parte dos vasos sanitários inteligentes são apenas um tipo de luxo para parte da população, pesquisadores procuram meios de torná-los um instrumento da medicina. Esse é o caso da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, que cria uma privada capaz de recolher e analisar amostras de urina e fezes para criar um banco de dados com informações que podem auxiliar na manutenção de saúde do usuário.
Segundo a universidade, o vaso é capaz de “detectar sinais moleculares específicos que sinalizam certos tipos de câncer ou doenças infecciosas, como o COVID-19.”
Entretanto, embora promissor, muitas questões, como a ética, dificultaram a aceitação do público ao vaso. Isso se dá pela constante ameaça de violação de privacidade em aparelhos tecnológicos.
“Pode ser mantido seguro? Que tipo de organização possui esses dados? Com quem eles compartilharão dados? Com quais dados ele será combinado? Teremos alguma transparência sobre para onde vão os dados? Esta é uma área onde nem sequer sabemos completamente quais são os riscos. Precisamos de pesquisas significativas sobre isso”, disse Eerke Boiten, professor de segurança cibernética na Universidade De Montfort em Leicester, ao The Guardian.
Seung-min Park, PhD, instrutor de urologia na Stanford Medicine, que trabalhou com o falecido Sanjiv Sam Gambhir, MD, PhD, para desenvolver o projeto do banheiro inteligente, reforça ques as informações coletadas pelo vaso seriam submetidas aos mesmos padrões de armazenamento e privacidade que os dados de saúde coletados em um consultório médico.
Porém, como todo eletrônico, a quebra de privacidade ainda é possível e pode comprometer a segurança de muitos usuários.
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