O verão é a mais quente e chuvosa estação do ano. Seu início é marcado pelo solstício. O evento ocorre no dia 21 de junho no Hemisfério Norte (que é chamado de Verão boreal) e no dia 21 de dezembro no Hemisfério Sul. O verão é caracterizado pelo aumento das temperaturas, o fato de que todos os dias são mais longos e noites mais curtas e elevados índices pluviométricos.
Solstício é um fenômeno astronômico que representa o momento em que o Sol atinge maior declinação em latitude em relação à linha do Equador. Isso faz com que um dos hemisférios receba maior incidência dos raios solares do que outro durante um período do ano. Quando a intensidade solar é maior em um dos hemisférios, caracteriza-se o solstício de verão. Por outro lado, quando a intensidade solar é menor, caracteriza-se o solstício de inverno.
Dessa maneira, quando é solstício de verão no Hemisfério Norte, o Sol incide perpendicularmente sobre o Trópico de Câncer. Já quando é solstício de verão no Hemisfério Sul, o Sol incide na vertical sobre o Trópico de Capricórnio.
O solstício ocorre em dois momentos do ano, marcando o início do inverno e do verão. O verão inicia-se em 21 de junho no Hemisfério Norte e em 21 de dezembro no Hemisfério Sul. Por outro lado, o inverno tem início em 21 de dezembro no Hemisfério Norte e em 21 de junho no Hemisfério Sul.
A rotação refere-se ao movimento que a Terra faz em torno de seu próprio eixo em um ciclo de aproximadamente 24 horas. Já o movimento de translação está associado ao movimento que a Terra faz ao redor do Sol, com duração de cerca de 365 dias. Os movimentos de rotação e translação estão relacionados, respectivamente, com a definição dos dias e das noites e a existência das estações do ano.
Em alguns momentos ao longo do movimento de translação, a Terra inclina-se em relação ao Sol. Isso faz com que os raios solares incidem de maneira desigual nos Hemisférios Norte e Sul. Como resultado, surgem as estações do ano, marcadas pelos fenômenos astronômicos conhecidos como solstícios e equinócios.
Dias mais longos e noites mais curtas, altas temperaturas e chuvas convectivas são as principais características do verão.
A chuva convectiva, também conhecida como chuva de verão, acontece devido à diferença de temperatura na superfície terrestre. Em dias quentes, o ar próximo à superfície fica menos denso e sobe para as camadas superiores da atmosfera, carregando umidade. Ao atingir altitudes maiores, a temperatura diminui e o vapor se condensa em gotículas que permanecem em suspensão. O ar fica mais denso e desce frio e seco para a superfície, iniciando novamente o ciclo convectivo.
Esse tipo de chuva, característica de regiões tropicais, tem pouca duração e apresenta maior intensidade.
O horário de verão tem como objetivo reduzir o consumo de energia elétrica, a partir do melhor aproveitamento da luz natural, com o adiantamento dos relógios em uma hora. No Brasil, ele foi instituído em 1931 e aplicado em todos os estados brasileiros. Sendo que, posteriormente, apenas alguns estados passaram a adotar o esquema em razão da sua posição em relação à Linha do Equador.
No entanto, em 2019, um decreto presidencial assinado pelo presidente Jair Bolsonaro pôs fim na adoção do horário de verão em todos os estados do País.
A principal consequência do aquecimento global está relacionada com um aumento na repetição e intensidade de eventos climáticos extremos, tais como enchentes, tempestades, furacões e secas.
O número de eventos extremos de chuva no início de 2022 no Brasil foi recorde, mostra levantamento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), em São José dos Campos, interior de São Paulo.
Entre 1º e 31 de dezembro de 2021, a equipe técnica do Cemaden emitiu 516 alertas de risco de desastres de origem geo-hidrológica, como deslizamentos de terra, inundações e enxurradas. Os alertas foram para os 1.058 municípios monitorados, atualmente, pela instituição em todo o País. Desse total, 163 concretizaram-se em ocorrências.
“Para cada evento climático extremo, como as chuvas no sul da Bahia ou a onda de calor extremo no Sul do Brasil, conseguimos dar uma explicação meteorológica. Mas quando juntamos essas situações com as de anos anteriores podemos dizer que, de alguma forma, estamos sendo afetados pelas mudanças climáticas”, avalia Seluchi. “Esses eventos climáticos extremos serão cada vez mais frequentes e já estamos observando isso”, afirma o pesquisador.
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