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Entenda como a verbena é usada e as origens dessa planta medicinal

A verbena é uma planta da família Verbenaceae que possui folhas lobadas e dentadas e flores roxas claras. Também conhecida por seu nome científico, Verbena officinalis, a planta é uma erva perene nativa da Europa e Ásia, comumente utilizada na medicina alternativa devido ao seu conteúdo de compostos benéficos à saúde. 

De fato, a verbena contém mais de 20 compostos vegetais benéficos, incluindo glicosídeos iridoides, flavonoides e triterpenoides. Desse modo, acredita-se que ela possua potentes efeitos anti-inflamatórios, antibacterianos, analgésicos e antiespasmódicos. 

É importante notar que a maioria dos estudos que comprovam a ação e eficácia desses compostos da planta foram feitos em animais. Portanto, seu uso não é indicado para a automedicação e deve ser feito apenas através da supervisão de um profissional de saúde qualificado. 

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Possíveis benefícios da verbena 

Pode tratar sintomas de depressão e ansiedade 

A verbenalina da verbena, um glicosídeo iridoide conhecido por seus efeitos calmantes, gerou algumas pesquisas sobre o potencial da erva para reduzir a ansiedade e a depressão.

De acordo com uma pesquisa de 2016 realizada em animais, o extrato da erva reduziu a ansiedade em ratos de laboratório que foram submetidos a testes em um labirinto. Além disso, um outro estudo demonstrou que ratos que receberam extrato de verbena por administração oral apresentaram efeitos antidepressivos.

Além de verbenalina, especialistas apontam outros compostos presentes na planta, como flavonoides e taninos, como possíveis anti-ansiolíticos e sedativos. 

Trata a insônia 

Como possui poder sedativo, a verbena é comumente utilizada no tratamento de distúrbios de sono. O mesmo estudo citado acima notou que ratos que receberam a administração oral da planta apresentaram um aumento da duração do sono.

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Protege as células nervosas 

O glicosídeo verbenalina da verbena também pode melhorar os danos cerebrais após um AVC. Acredita-se que o composto promove o desenvolvimento de novos vasos sanguíneos no cérebro – que lhe fornecem oxigênio – e melhora a sua função mitocondrial.

A mitocôndria é responsável pela produção de energia das células que, subsequentemente, precisam de oxigênio para funcionar. Sem oxigênio, a produção de energia diminui, levando a problemas na atividade celular regular e potencialmente ao desenvolvimento de doenças do sistema nervoso.

Assim, a verbenalina garante energia e fornecimento de sangue suficientes ao cérebro, melhorando a função após um AVC.

Além disso, o extrato de verbena pode proteger contra a perda de células cerebrais ou neurônios na doença de Alzheimer.

Propriedades antibacterianas

Alguns compostos presentes no óleo essencial da planta, como o citral e os flavonoides, possuem propriedades antibacterianas. Os flavonoides, por exemplo, podem inibir a ligação bacteriana ao hospedeiro e neutralizar a toxicidade contra as células.

Adicionalmente, um estudo em tubos de ensaio demonstrou o efeito antibacteriano do extrato de verbena contra Staphylococcus aureus, Escherichia coli, e Salmonella typhi, bactérias responsáveis ​​por múltiplas doenças infecciosas. 

Outros possíveis benefícios 

Devido ao seu extenso uso na medicina alternativa, existem relatos de inúmeros benefícios da verbena à saúde. E, embora, faltem evidências científicas para essas afirmações, acredita-se que a planta pode ajudar as seguintes condições: 

  • Distúrbios menstruais;
  • Problemas digestivos;
  • Problemas de tireoide;
  • Tosse e asma;
  • Dor de garganta;
  • Dores de ouvido;
  • Icterícia;
  • Febre.

Para que serve e como é usada 

Em alguns países, a verbena é consumida através de cápsulas suplementares. Porém, esse tipo é indicado apenas através da supervisão médica profissional. 

A erva pode ser usada como pomada, fabricada como óleo essencial ou como ingrediente de maquiagem ou perfume. O seu chá também pode ser consumido e é feito a partir das folhas secas da planta. 

A verbena pode ser comprada em ervanários ou lojas de produtos naturais. Mas lembre-se que ela deve ser usada com orientação de um médico ou um profissional especialista em plantas medicinais.

Efeitos colaterais e contraindicações da verbena 

Embora seja considerada uma planta segura para o uso, a verbena pode gerar efeitos colaterais, incluindo: 

  • Indigestão e gases;
  • Dermatite de contato;
  • Erupção cutânea localizada e vermelhidão.

Para limitar a probabilidade de uma reação alérgica, faça um teste de pele. Aplique a pomada ou o produto que for usar diretamente em um pedaço pequeno da sua pele. Espere uma hora e observe por qualquer erupção cutânea. Caso apresente irritação ou qualquer outro sintoma, suspenda seu uso. 

Pouco se sabe sobre a segurança a longo prazo da verbena. Portanto, as seguintes pessoas devem evitar o seu uso:

  • Pessoas com doença renal;
  • Crianças;
  • Gestantes ou pessoas em período de amamentação;
  • Pessoas com condições médicas graves.

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