Ao estudar as vespas mandarinas, cientistas da Universidade de Tel-Aviv, em Israel, descobriram uma característica intrigante: o inseto consegue “absorver” a luz solar e, através de um sistema de nanoestruturas, direcionar a energia para células de pigmento que alimentam as próprias vespas.
Pensando em tentar replicar essa ideia no armazenamento de energia solar, utilizando-se dos conceitos da biomimética, os pesquisadores desenvolveram uma célula solar semelhante ao pigmento encontrado no inseto. No entanto, por não conter todos os sulcos e depressões que existem no abdômen da vespa, além de pigmentos, não houve eficiência muito alta. Agora, o estudo está focado exatamente em entender e remontar as nanoestruturas, que direcionam a energia à célula.
Essa descoberta é importante pelo fato de, ao contrário das outras células solares existentes, as desenvolvidas a partir do estudo das vespas não levam compostos inorgânicos em sua composição.
De maneira geral, a pesquisa abre novos campos de estudo na área, que podem utilizar o resultado desse trabalho para desenvolver novas técnicas, mais eficientes que as já existentes.
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