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Entenda o que é zoomdemia, ou zoom fatigue, e confira seis dicas para ser sociável sem participar de chamadas por vídeo

Você já ouviu falar de zoom fatigue? A pandemia do coronavírus trouxe consigo outro problema: a profusão de lives e videoconferências que invadiram nosso dia a dia sem pedir licença. O termo é novo, mas seus efeitos são reais: estresse, cansaço, esgotamento mental e ansiedade.

Manter conexões sociais ativas e o contato frequente com amigos e familiares é indispensável para a saúde mental e emocional. Diante das medidas de controle da infecção por Covid-19, como o isolamento social, uma alternativa comum para se manter em contato com outras pessoas é o chat por vídeo, via canais como Zoom, Hangouts, WhatsApp, Skype ou Facebook. Neste cenário, as videoconferências tornaram-se uma “pandemia” à parte, que recebeu o nome de zoomdemia.

O problema é que, meses após o início da pandemia, a popularização das videochamadas tem causado um efeito indesejável em muitas pessoas. A zoomdemia, ou zoom fatigue, é a exaustão causada pelo excesso de videochamadas. Essa “fadiga do zoom” pode ser atribuída a uma série de razões: ansiedade social, sensação de sobrecarga após excesso de chats por vídeo no trabalho ou falhas técnicas que tornam as interações on-line ainda mais cansativas.

Além da explosão de lives de famosos e de convites frequentes dos amigos para participar de algum meeting virtual, as videoconferências se tornaram a escolha preferida para fazer reuniões de trabalho remoto. E, por mais prática que seja essa alternativa, o desconforto pode ser gigantesco, especialmente para pessoas que sofrem de ansiedade social.

Ultrapassa as barreiras do home-office

Segundo a professora Julianne Holt-Lunstad, PhD, professora de psicologia e neurociência na Brigham Young University, o ser humano é adaptado para ler pistas sociais, interpretando emoções, sinais de linguagem corporal e dicas não verbais no comportamento alheio, como o contato visual, para prever o ambiente e navegar melhor pelo mundo.

Por videoconferência, ela explica, esse processo é muito mais dificultoso e nos leva a perder muitas das interações interpessoais que estamos acostumados a estabelecer com os outros pessoalmente. Por isso, as videoconferências podem provocar nas pessoas um sentimento de estranheza, acentuado pela necessidade constante de manter determinada postura e do desconforto de olhar para a própria imagem na tela o tempo todo.

Para piorar, a zoom fatigue ultrapassou as barreiras do home-office: a todo o tempo, pipocam convites para reuniões por vídeo entre amigos e familiares – e, como passamos praticamente o dia todo em casa, a impressão é que estamos disponíveis o tempo inteiro. No entanto, muitos de nós passamos horas ao longo do dia participando de videoconferências no trabalho, o que torna a ideia de usar a mesma ferramenta para socialização pouco atraente.

Então, o que fazer para continuar mantendo contato com aqueles que amamos sem, necessariamente, ligar a câmera de vídeo? Confira seis dicas para lidar com a zoom fatigue sem perder nenhuma oportunidade de interação social!

1. Marque um treino virtual com alguém

Esta dica traz dois benefícios em um só: além de se exercitar, você terá uma companhia, o que provavelmente tornará a experiência muito mais divertida. Convide alguém que você ama para fazer um treino HIIT disponível no YouTube, por exemplo, ou uma aula de yoga, dança ou alongamento.

Vocês podem alternar quem escolhe a aula da vez e trocar ideias por telefone ou mensagens sobre os exercícios no final. Além disso, aplicativos de fitness social, como Strava e Fitbit, permitem que você se conecte com amigos, parentes e até mesmo estranhos para participar de desafios e trocar incentivos ou metas diárias.

2. Comece um clube do livro virtual

Pergunte a um amigo (ou vários) se ele estaria interessado ​​em selecionar um livro para ler ao mesmo tempo que você e organize uma discussão a respeito da obra.

Essa pode ser uma ótima ferramenta para conexão social, porque torna os participantes ativos e engajados, dando a eles um senso de propósito. Além disso, a discussão por videochamada, nesse caso, não é necessária – vocês podem abrir um grupo de debate no Facebook, por exemplo.

3. Cozinhe a mesma receita

Segundo a professora Holt-Lunstad, cozinhar é uma atividade muito social e pode nos ajudar a estabelecer conexões com as outras pessoas. Você e seus amigos podem escolher um prato bacana para preparar e enviar fotos de cada etapa enquanto cozinham. Depois, podem conversar sobre os resultados pelo WhatsApp ou telefone.

4. Jogue ou participe de uma atividade compartilhada virtualmente

Existem vários aplicativos que permitem aos usuários jogar jogos como damas, Scrabble ou jogos de cartas, mas você não precisa limitar a ideia ao seu smartphone.

Se preferir assistir a um filme com alguém, por exemplo, plataformas como a Netflix, já disponibilizam salas de cinema virtuais em que é possível conversar por chat durante a sessão. Também existe uma extensão para Google Chrome chamada Teleparty, que sincroniza a reprodução de vídeos e adiciona um bate-papo em grupo a serviços de streaming como Netflix, Hulu e HBO.

5. Faça uma doação ou presenteie alguém querido

Seja doando itens para uma organização local que ajuda os necessitados ou deixando uma caixa de bombons na porta de um amigo ou ente querido, presentear é uma ótima maneira de se sentir socialmente conectado com outras pessoas.

6. Tente falar ao telefone, como nos velhos tempos

Se uma vídeo chamada parecer estranha ou provocadora de ansiedade, volte ao básico e tente uma chamada telefônica normal. Detesta telefone? Então tente enviar áudios de voz ou um vídeo pré-gravado para amigos e familiares. Sem a pressão de falar e responder em tempo real, você ficará mais confortável e conseguirá se conectar com seus amigos e entes queridos do outro lado da tela sem ativar o “gatilho” da ansiedade social, aliviando os efeitos da zoom fatigue.


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