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A zootecnia é uma ciência de produção e alteração genética de animais domésticos

A zootecnia é uma área da ciência que diz respeito à prática de melhoramento genético, criação e produção de espécies animais. As espécies escolhidas, em geral, apresentam um interesse comercial, como gados, suínos e aves. Dessa forma, o seu principal meio de atuação é no setor pecuário. No Brasil, a profissão de zootecnista é regulamentada pela Lei Lei 5.550/68.

Sobre a zootecnia

De acordo com a Associação Brasileira de Zootecnistas, a zootecnia é uma área que diz respeito a estudos e tecnologias para a “criação, conservação e produção animal”. Ela é focada em animais domésticos. Sua maior área de atuação é no setor pecuário, com gados, aves e suínos.

A zootecnia surgiu no ano de 1849, na França. Mas foi após a Revolução Industrial que essa ciência ganhou força, bem como outras áreas da ciência agrária. Isso se deveu por conta do grande interesse europeu em tecnologias para esse meio de produção. Ao longo das décadas, essa área foi ganhando maior espaço, e hoje é utilizada mundialmente.

No Brasil

Gado
Gado. Imagem de ChiemSeherin por Pixabay

No Brasil, a zootecnia teve um papel importante para a adaptação da pecuária ao solo e ao clima do país. As condições climáticas brasileiras eram diferentes das condições europeias, interferindo não apenas na agricultura, como também na criação de animais.

A profissão de zootecnista é regulamentada pela Lei 5.550/68. Para exercer essa profissão, é necessária a graduação no curso de zootecnista, agrônomo ou veterinário. De acordo com a lei, é responsabilidade do profissional garantir a adaptação animal ao meio ambiente.

O código de ética do zootecnista é determinado pela Resolução Nº1.267, de 2019. Nela, essa profissão é considerada essencial para o desenvolvimento econômico e social do País, sem deixar de lado a questão ambiental.

De acordo com essa resolução, o zootecnista tem a obrigação de agir em prol da sustentabilidade da produção animal, bem como ao seu bem-estar. Além disso, deve levar em conta a preservação dos recursos naturais, a segurança alimentar e o aprimoramento das espécies animais.

Na Seção V da mesma resolução, Artigo 18º, são apontadas as questões de bem-estar animal e meio ambiente, como o direito dos animais, a preservação e conservação, a contaminação e os danos ambientais.

Melhoramento genético

O melhoramento genético é amplamente utilizado pela zootecnia. De acordo com um estudo, ele pode se dar de várias formas. A primeira delas é a técnica de criação de uma nova raça. Esse método é complexo, pois demanda um longo período de tempo, além de maior custo. Por isso, não é um modelo de melhoramento muito utilizado.

A técnica mais utilizada é o cruzamento de animais. Ela consiste em cruzar dois exemplares de uma raça, com as características de maior interesse. Dessa forma, as características serão levadas adiante pelos próximos indivíduos.

Outro modelo, o mais simples de todos, é a escolha de uma raça específica para a criação. Dessa forma, o criador apenas seleciona indivíduos com a raça desejada, de acordo com as necessidades da produção.

Problemas

Apesar das considerações presentes na legislação, a criação de animais pode levar a alguns problemas para o meio ambiente. Entre os danos ambientais, temos o desmatamento da vegetação nativa do local. Isso acontece para substituir a cobertura vegetal por pastos para a criação de gado.

Além disso, seguido do desmatamento, e como consequência deste, acontece a perda de biodiversidade. A maior parte das criações de animais acontece no modelo de monocultura. Esse modelo se baseia na produção de uma única espécie, o que reduz a biodiversidade presente no ambiente.

Monocultura: o que é, características e impactos

Outro problema é o empobrecimento do solo, bem como o processo de eutrofização e contaminação por dejetos, como esterco e urina. Além disso, os corpos hídricos também são afetados por essa contaminação, com substâncias prejudiciais que são lixiviadas para rios e águas subterrâneas.


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