A água, essencial para a vida na Terra, pode ter durezas diferentes. Classificada como dura, moderada ou mole, a dureza pode ser definida como a sua capacidade de precipitar sabão e pela concentração de sais de cálcio e magnésio. Podemos separar a dureza da água em duas formas:
De acordo com as diretrizes de medição de água, as unidades para a medida de dureza da água é mg/L de equivalente em carbonato de cálcio (CaCO3). O Ministério da Saúde classifica a dureza em:
Mole ou branda | Menos que 50 mg/L de CaCO3 |
Dureza moderada | Entre 50 mg/L e 150 mg/L de CaCO3 |
Dura | Entre 150 mg/L e 300 mg/L de CaCO3 |
Muito dura | Maior que 300 mg/L de CaCO3 |
Para medir a dureza da água, é usada a titulação (técnica química utilizada para determinar uma quantidade de substância química em uma amostra) com Ácido etilenodiaminotetracético (EDTA), conhecido na Química como um agente quelante, ou seja, um ácido que sequestra íons metálicos. Ao sequestrá-los, é adicionado um indicador que consegue mostrar a titulação pela mudança de coloração da solução.
Essa mudança é considerada o ponto final do procedimento, pois é quando o indicador não se liga mais aos íons metálicos e todos os íons de cálcio e magnésio são capturados pelo EDTA. Assim, é possível fazer o cálculo da concentração desses cátions presentes na água utilizada.
No Manual Prático de Análise de Água da Fundação Nacional da Saúde, há o passo a passo para essa medição.
Saber como medir a dureza da água é importante para controlar sua qualidade. Se a água estiver muito dura, ela pode causar vários problemas, como:
Dessa forma, é necessário fazer o tratamento da água para que ela atenda aos parâmetros de consumo humano estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
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