Iniciativa tomada pela CETESB tenta adequar as medições aos padrões estabelecidos pela OMS
O inverno está chegando e com ele o tempo seco. É nessa época do ano que as pessoas mais sofrem com a poluição e, consequentemente, com o aumento da incidência de doenças respiratórias. Mas a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) pretende se mover para amenizar essa questão.
A ideia do projeto, publicado no Diário Oficial sob o decreto 59.113, é adotar índices de aferição da qualidade do ar mais rígidos e próximos aos estabelecidos como mínimos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os níveis anteriores, estabelecidos há 20 anos, eram três vezes menos rígidos.
O projeto possui quatro etapas e a primeira já esta em curso. Um exemplo disso é a quantidade aceitável de material particulado no ar, que de 150 microgramas por metro cúbico (μg/m³), passa a ser de 120 μg/m³. O padrão final, ao fim de todas as etapas, é de 50 μg/m³.
Também foram estabelecidos novos índices para a aferição de dióxido de enxofre (SO2), monóxido de carbono (CO), material particulado com diâmetro aerodinâmico equivalente de corte de 10 e 2,5 micrômetros (MP10 e PM2,5), partículas totais em suspensão (PTS), material particulado em suspensão na forma de fumaça (FMC), chumbo no material particulado e dióxido de nitrogênio (NO2).
A iniciativa é importante não apenas para a saúde dos moradores do estado de São Paulo, mas também para a diminuição do aquecimento global. O único problema é que não há datas preestabelecidas para o início das novas etapas (lembrando que a primeira já está em sendo implantada).
A manutenção da qualidade do ar não é de responsabilidade exclusiva das autoridades competentes. Você pode contribuir utilizando o sistema de transporte público da sua cidade, principalmente os movidos por energias limpas como o trem e o metrô. Para curtas distâncias use sua bicicleta. E não se esqueça de preferir álcool como combustível e manter a manutenção do seu automóvel sempre em dia para que ele não emita ainda mais poluentes.