Teve início, neste dia 1 de dezembro, a vigésima Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP20), em Lima, no Peru. Durante duas semanas, 190 delegações internacionais tentarão alinhavar um pacto mundial que freie as mudanças climáticas – o resultado das discussões deve ser ratificado na cúpula de Paris, em 2015.
Cada país irá expor quais são seus principais esforços pela redução das emissões de gases que desequilibram o efeito estufa. A partir disso, as linhas gerais do acordo, sua forma jurídica e o financiamento para ajudar os países do Sul contra o aquecimento global serão elaborados.
No total, cerca de 10 mil pessoas participam do encontro em Lima, entre delegações nacionais, ONGs e especialistas. Durante a segunda semana, os países estarão representados em nível ministerial para adotarem decisões mais importantes antes da assinatura de um acordo multilateral no fim de 2015.
De forma paralela ao evento, ocorre a Cúpula dos Povos, em que membros da sociedade civil poderão expressar suas opiniões sobre os problemas debatidos na COP20. No dia 10 de dezembro, uma grande marcha deve ocorrer na capital peruana e em outras cidades do mundo.
Há acordo entre diversos países de que é preciso agir com urgência e de forma mais efetiva pra barrar as emissões que seguem aumentando. O último relatório do Painel Interamericano de Mudanças Climáticas (IPCC), também ligado à ONU, fez um alerta: a emissão de gases causadores do efeito estufa precisa cair até 70% em 2050 e até 100% em 2100 – isso para limitar riscos crescentes que alterações climáticas trariam a muitas espécies que habitam o planeta.
Veja também:
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–Emissões precisam chegar a zero em 2100, afirma ONU
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