Degeneração macular é um problema ocular que pode deixar a visão gradualmente embaçada com o tempo. Ela também é conhecida como degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e é classificada em diferentes estágios e tipos.
Em relação ao estágio, ao diagnosticar a degeneração, o oftalmologista pode descrevê-la como precoce, intermediária ou tardia. A degeneração macular pode ser, ainda, do tipo úmida ou seca. No caso do tipo seco, o problema causa perda gradual da visão central, enquanto o tipo úmido, que é menos comum, leva à rápida perda da visão central.
O sinal mais claro da degeneração macular são aspectos relacionados à perda de visão, como áreas sombreadas na visão central e visão embaçada ou distorcida. É comum que algumas pessoas notem palavras onduladas ou distorcidas durante uma leitura, além de sentirem dificuldade em ver detalhes com pouca iluminação.
Apesar desses sinais existirem, um oftalmologista pode diagnosticar a degeneração macular antes mesmo dos sintomas aparecerem. Isso ocorre quando é feito um exame oftalmológico completo que inclui colocar um colírio para dilatar ou abrir a pupila e a avaliação da parte de trás do olho com um tipo especial de lente de aumento.
A causa exata da degeneração macular não é reconhecida, mas há alguns fatores de risco associados à doença que podem influenciar no seu desenvolvimento:
Apesar das evidências serem ambíguas, estudos também já relacionaram a progressão da degeneração macular à exposição à luz azul, que advém de lâmpadas e aparelhos como computadores, celulares e televisores.
O diagnóstico é feito com um exame de vista. Nele, o/a profissional pede ao paciente que olhe para uma grade denominada grade de Amsler, que ajuda a notar qualquer mancha borrada, distorcida ou em branco em seu campo de visão. Além disso, ao utilizar uma lente especial, o oftalmologista pode identificar alterações na retina e na mácula.
Outra possibilidade é a tomografia de coerência óptica que examina de perto a retina. Nesse caso, uma máquina fornece imagens bem detalhadas que podem ajudar o profissional a identificar.
A angiografia por tomografia de coerência óptica também pode identificar a degeneração macular. Esse exame observa de perto os vasos sanguíneos dentro e sob a retina.
A degeneração macular não possui cura, mas há tratamentos que podem atrasar a progressão do problema ou até mesmo melhorar a visão. Normalmente, o tratamento envolve injeção de medicamento diretamente no olho afetado.
Também recomenda-se a suplementação de algumas vitaminas e minerais, como vitamina C e E, luteína e zeaxantina, zinco e cobre. Mudanças alimentares e de estilo de vida podem ser bastante funcionais principalmente se a degeneração macular for identificada e tratada precocemente.
Algumas medidas podem ajudar a diminuir o risco de desenvolver a degeneração macular ou retardar sua progressão. Entre elas, obter uma alimentação e peso saudáveis, controlar a pressão arterial e o colesterol e, se necessário, tomar suplementos ricos em antioxidantes – sempre sob a devida orientação médica.
Tendo em vista os possíveis malefícios da exposição à luz azul, uma boa opção pode ser utilizar o celular no modo escuro. Isso também ajudará a reduzir a fadiga ocular, um dos efeitos colaterais da luz azul demonstrado em estudos.
Por fim, também é importante adicionar vegetais e alguns alimentos que contribuem para a saúde dos olhos, como frutas, folhas verde escuras (espinafre, rúcula, etc) e outros vegetais (cenoura, cebola, alho, etc).
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