A exploração animal é sinal de uma sociedade marcada pelo especismo e pela falta de consideração em relação aos verdadeiros direitos dos animais. Muitas vezes, pouco se percebe, mas as práticas exploratórias estão por toda parte: no confinamento animal e na criação do gado para a produção de carne, nos produtos de origem animal e até mesmo em algumas práticas de “lazer”, como corridas, safaris e zoológicos.
O primeiro passo para evitar as práticas e os produtos que envolvem exploração animal é investigar e conhecer a realidade das indústrias. A seguir, listamos algumas práticas e produtos e sugerimos formas de substituí-las por opções amigáveis e também divertidas.
É possível encontrar diversas formas de exploração no entretenimento. Muitos animais são caçados, pescados, confinados, torturados e submetidos a diversas situações prejudiciais e traumatizantes. Felizmente, é possível substituir essas formas de entretenimento e continuar se divertindo sem machucar ninguém.
Alguns zoológicos são marcados por exploração animal, confinando, aglomerando e fornecendo tratamento inadequado às espécies. Você pode substituir a ida ao zoo por uma visita a fazendas e santuários para animais, que possuem uma relação bem mais amigável com as espécies.
Mas lembre-se de investigar os locais, pois existem falsos santuários por aí. Avalie onde os animais estão alojados. Eles têm espaço para se mover e exibir comportamentos naturais? Há proteção contra o clima e um lugar para ficarem longe dos visitantes? Se sim, a chance de que o santuário seja seguro é alta.
O turismo selvagem é um setor em crescimento e é marcado pela exploração animal. Diversos estudos mostraram que o turismo selvagem pode mudar o comportamento das espécies, alterando seus habitats ou padrões alimentares.
Para observar os animais de perto, além dos santuários, você pode optar por safaris feitos a pé e de jipe, na companhia de guias experientes. No caso dos animais aquáticos, você pode fazer um passeio de canoa e observar as espécies em seu habitat natural. Outra opção é um acampamento. Procure um local seguro, observe os animais em seu habitat e seja um turista responsável: mantenha distância e não dê comida para os animais.
Corridas de cães, cavalos e rodeios são práticas exploratórias que fatigam os animais e, muitas vezes, são marcadas por sérios maus-tratos por puro entretenimento do público e lucro de promotores.
Para estar mais perto dos animais, uma sugestão é se voluntariar em um abrigo local. Conhecendo bem a instituição, você poderá passear com os cachorros, brincar com outros pets, ajudar a cuidar e alimentar, entre muitas outras ações amigáveis e divertidas.
Há uma série de produções cinematográficas que utilizou animais selvagens e, para isso, acabou sendo cruel e ferindo as espécies. Isso já foi alertado por algumas organizações, como a PETA, que investiga e denuncia a crueldade do cinema ao utilizar os animais (confira matérias a respeito: 1).
Há filmes, por outro lado, que mostram a beleza das espécies sem uma lesão sequer. Exemplos disso são O Rei Leão (2019) e Mogli: O menino lobo (2016), ambos dirigidos por Jon Favreau, que utilizou imagens bastante realistas, por meio de tecnologias avançadas que criam a aparência de pele, carne e muitos outros detalhes. Além desses filmes, você pode visitar um museu de história natural e apreciar os animais a partir de suas histórias e dos cenários replicados pelos locais.
Muitos produtos também são confeccionados a partir da exploração animal e até mesmo utilizando partes dos animais. Na contramão, é possível adotar a filosofia vegana e substituir esses produtos por outros que são livres de exploração. Conheça alguns:
Cosméticos e diversos outros itens diários utilizam gorduras, ácidos graxos e proteínas advindos de vacas e outras espécies. Além disso, muitas marcas realizam testes dos produtos em animais, como coelhos, porquinhos-da-índia e camundongos. Assim, vale conferir no rótulo a lista de ingredientes utilizados. A PETA tem uma lista que pode ajudar a conhecê-los e saber como substituí-los.
A indústria alimentícia é bastante marcada pela exploração animal ao oferecer alimentos como carne, ovos, leite e outros derivados de animais. Ao aderir ao vegetarianismo ou à dieta vegana, esses alimentos podem ser substituídos por proteínas e leites vegetais.
Muitas peças de roupas utilizam produtos de origem animal, como o couro, que inclui o abate. Alguns botões são feitos de ossos, talhas ou chifres de algumas espécies. Para substituí-los, é preciso investigar a origem e priorizar as marcas veganas.
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