O iogurte é uma forma de leite em que a lactose (um tipo de açúcar) foi transformada em ácido láctico, por fermentação bacteriana. Esse processo faz com que o alimento seja mais suave que o leite em si, o que permite que algumas pessoas com quadros leves de intolerância à lactose consigam consumir iogurte sem problemas. Trata-se de um líquido espesso, branco, levemente ácido e muito nutritivo, que pode ser encontrado em várias versões, como o iogurte desnatado, o iogurte grego e existem também versões de iogurte vegano.
Fazer iogurte não é difícil e a bebida traz diversos benefícios, como melhoria da saúde óssea, ajuda no controle da pressão alta, ajuda a perder peso (especialmente na versão desnatada) e melhora a função digestiva, já que é considerado um alimento probiótico.
A palavra iogurte vem do turco yoğurt, que significa “denso” ou “tornar denso”. Segundo a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO), elaborada pela Unicamp, cada 100 g de iogurte natural contém 51 kcal,4,1 g de proteína, 3 g de gorduras, 143 mg cálcio e 11 mg de magnésio.
Um estudo realizado por cientistas norte-americanos afirma que o iogurte pode reduzir em até 20% o risco de pressão alta, especialmente em mulheres. A médica cardiologista Patricia Rueda explica que o estudo reafirma que hábitos de vida saudáveis diminuem o risco de doenças cardíacas e de doenças associadas, como a hipertensão, que é uma das principais causas de infarto e AVC na população geral.
A médica explica que a pesquisa acompanha indivíduos e busca relacionar hábitos com doenças do sistema cardiovascular. “Nessa pesquisa, eles avaliaram o impacto do consumo de iogurte no desenvolvimento da pressão arterial. A pesquisa observou que entre as mulheres que consumiam pelo menos cinco porções de iogurte por semana, o risco de desenvolver hipertensão arterial foi 20% mais baixo do que as que não consumiam essa quantidade”, disse em entrevista à Rádio EBC.
A cardiologista conta que a justificativa para esse resultado ainda não é conhecida, mas existem algumas hipóteses. “O iogurte é um laticínio com magnésio e potássio na sua composição e sabe-se que dietas ricas nesses componentes diminuem o risco de pressão alta. Além disso, existe a hipótese que os lactobacilos presentes no iogurte tenham uma reação com o organismo que iniba uma enzima o que leve a redução da pressão nessa população”, explica.
Segundo Rueda, é preciso ter bom senso ao analisar esse resultado. Ele deve ser visto como um indício a mais de algum nutriente que possa trazer benefícios, mas o fundamental para a saúde cardiovascular é uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos. O efeito benéfico do iogurte para hipertensos não se aplica a mulheres com obesidade.
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