As algas compõem um grupo grande e variado de micro-organismos que habitam a Terra há milhões de anos. Elas são úteis para o ser humano e utilizadas em diversos ramos: na área farmacêutica, para preparar meios de cultura para bactérias e outros organismos e na fabricação de géis empregados nos processos de extração e amplificação de material genético; na agricultura, como adubo e fertilizante; na culinária, na composição de alguns alimentos e bebidas industrializados; e ainda como biocombustível. Agora, pesquisa-se a viabilidade da alga se tornar uma grande aliada no combate ao efeito estufa.
O bioquímico francês Pierre Calleja está estudando a possibilidade de determinadas espécies de alga contribuírem para a diminuição da quantidade de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Ele passou vários anos desenvolvendo o que parece ser uma lâmpada que se alimenta do CO2 presente no ar. Essa lâmpada é constituída por tubos de acrílico preenchidos por água e algas, além de uma bateria. Funciona da seguinte maneira: por meio da fotossíntese, esses organismos captam o CO2 do ar (estima-se que as algas absorvam de 150 a 200 vezes mais carbono do que as árvores!), para a produção de oxigênio e amido, que ficam armazenados na bateria. À noite, a energia produzida durante o dia é utilizada para iluminação do ambiente.
Pesquisadores das universidades de Yansei e Stanford descobriram, entretanto, que apenas uma pequena quantidade de corrente elétrica pode ser extraída das algas durante a fotossíntese. Ainda assim, apesar da obtenção de bioenergia de algas ser limitada, elas são consideradas eficientes em sequestrar CO2 da atmosfera.
Conheça mais sobre essa criação no vídeo (em inglês) abaixo:
Imagem e fonte: EarthTechling
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