A cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, anunciou, em 14 de setembro, uma iniciativa importante contra mudanças climáticas: milhares de edifícios em toda a cidade precisarão se tornar mais eficientes em termos energéticos. Trata-se do último passo na corrida da cidade para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa.
O plano exige que os proprietários de cerca de 14,5 mil edifícios (o total abrange uma superfície de mais de 2,3 mil metros quadrados) modernizem caldeiras, aquecedores de água, telhados e janelas… Ou enfrentam multas anuais de acordo com a extensão da violação e tamanho do edifício, segundo comunicado do gabinete do prefeito Bill de Blasio.
Um arranha-céu como o icônico Chrysler Building poderia sofrer uma multa anual de cerca de US$ 2 milhões se seu uso de energia exceder significativamente os objetivos de eficiência. De acordo com as novas regras, os proprietários precisariam atender a esses padrões até 2030.
O prefeito de Blasio, no comunicado, disse que a iniciativa foi uma tentativa de “honrar os objetivos do Acordo de Paris“.
Os 14,5 mil edifícios em questão – os piores da cidade em termos de eficiência energética – representam 24% das emissões de gases de efeito estufa do município, de acordo com o gabinete do prefeito. O consumo de combustível fóssil por meio de aquecedores de ambiente e de água é a principal causa das emissões de gases de efeito estufa na cidade, responsável por 42% do total.
Em outubro de 2012, o furacão Sandy causou o caos em Nova York. Na sequência da devastadora tempestade, a cidade implementou esforços para combater a mudança climática – o que deve continuar apesar da decisão de Donald Trump de retirar o país do pacto climático global de Paris. Espera-se que as novas medidas reduzam as emissões totais em sete por cento até 2035 e criem 17 mil postos de trabalho na realização das reformas.
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