O processo de fraturamento hidráulico (fracking) é utilizado para realizar perfurações a fim de extrair gás – o chamado gás de folhelho ou shale gas. A diferença dessa técnica para a perfuração tradicional é que a primeira consegue acessar as rochas sedimentares de folhelho no subsolo e, consequentemente, explorar reservatórios que antes eram inatingíveis. Nesse processo, grandes quantidades de água atuam em alta pressão junto com aditivos químicos para fraturar as rochas e liberar os combustíveis na reserva. O problema desse processo é que os químicos utilizados nele podem acabar contaminando os lençóis freáticos. Outras questões controversas se relacionam com os grandes volumes de água utilizados no processo e com a degradação do solo (clique aqui e conheça mais sobre o fraturamento hidráulico).
Depois de tantos possíveis riscos, muita gente virou a cara para o fraturamento hidráulico. No entanto, a empresa GasFrac afirma estar mudando todo esse cenário. James Hill, o CEO da empresa, inventou um novo método de fracking que não utiliza água em seu processo; em vez disso, um gel de propano é utilizado. Trata-se de um hidrocarboneto naturalmente encontrado no subsolo. Além disso, os químicos utilizados (sulfato de ferro e óxido de magnésio) não são tóxicos.
O processo, que já foi utilizado mais de 2,5 mil vezes em mais de 700 poços no Canadá e nos Estados Unidos promete reduzir os impactos ambientais causados no processo de fraturamento hidráulico, tornando a indústria um pouco mais segura para o meio ambiente. No entanto, estamos distantes da possibilidade de dizer que o fracking é sustentável.
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