Se você se importa com a sua saúde, provavelmente já se perguntou qual é o pior óleo de cozinha. Embora as frituras não sejam os alimentos mais recomendados em uma alimentação saudável, o óleo usado pode fazer a diferença e também é incorporado em diversas outras receitas que não envolvem o seu aquecimento.
Existem alguns fatores para criar um “ranking” dos piores óleos de cozinha, incluindo as suas propriedades na saúde e seu ponto de fumaça, que pode comprometer alguns alimentos e suas receitas. No geral, a classificação depende do que se quer dizer com pior. Entretanto, óleos vegetais com um baixo ponto de fumaça também podem ser prejudiciais à saúde.
Além de estragar o gosto do alimento, quando um óleo é aquecido além de seu ponto de fumaça, seus nutrientes são degradados. A partir desse fenômeno, ele libera radicais livres — átomos ou moléculas instáveis que, em excesso, comprometem a saúde de algumas células.
Desse modo, é importante levar em consideração ambas as características dos óleos de cozinha. Ambas as propriedades nutricionais e o ponto de fumaça podem comprometer a qualidade do ingrediente e contribuem para o ranking do pior óleo de cozinha.
Especialistas acreditam que, além do ponto de fumaça, o desequilíbrio nos ácidos graxos ômega-3 e ômega-6 pode causar a inflamação, que é o motivo raiz de muitas doenças. Enquanto ambos esses componentes são ácidos graxos, a inflamação é o resultado do ômega-6, que se torna altamente inflamatório quando supera os níveis de ômega-3.
Muitos óleos de cozinha não são usados para receitas que envolvem o seu aquecimento. O azeite de oliva extravirgem, por exemplo, é significativamente saudável, mas possui um fator de fumaça baixo, o que o torna impróprio para frituras e algumas outras receitas. Em saladas e outros pratos frios ele é uma ótima alternativa para alguns tipos de óleos vegetais.
Quer descobrir qual é o pior óleo de cozinha? Continue lendo!
Para cobrir ambos os fatores que podem prejudicar a qualidade do óleo, é necessário separá-los em categorias. Esses óleos são aqueles que são potencialmente ruins para a saúde por conta do desequilíbrio de ácidos graxos citados anteriormente.
O óleo de milho, por exemplo, possui um alto ponto de fumaça, o que o faz ser usado constantemente para frituras. Entretanto, em sua composição, ele é 57% ômega-6 e 29% ômega-3, com o resto sendo composto de ômega-9 e gorduras saturadas.
Como grande parte dos óleos vegetais, o óleo de soja é altamente refinado. Esse processo, entretanto, pode contribuir para a oxidação do óleo. O excesso de compostos oxidados no organismo pode resultar em diversos problemas de saúde, incluindo as doenças cardiovasculares e a diabetes tipo 2.
Os altos níveis de ômega-6 do óleo de girassol contribuem para a inflamação, que pode resultar em doenças cardiovasculares e até câncer. Além disso, o óleo de girassol produz aldeído, uma substância tóxica que é formada durante o processo de aquecimento do óleo.
Embora alguns óleos com baixo ponto de fumaça possam ser saudáveis em alguns contextos, como o azeite, eles não devem ser utilizados em frituras ou em receitas que envolvem o aquecimento do óleo.
O ponto de fumaça do óleo de linhaça é relativamente baixo, alcançando aproximadamente 107ºC. Consumido cru, ele pode ser benéfico e saboroso, mas o seu aquecimento pode resultar em um gosto amargo, além de potencialmente queimar mais facilmente.
A margarina é um alimento criado pelo ser humano como uma substituição “saudável” da manteiga. Porém, ele é composto por um óleo vegetal refinado, que é comumente feito de soja geneticamente modificada, colza, girassol e cártamo.
Em altas temperaturas, a margarina pode ficar rançosa.
Rico em ácidos graxos poliinsaturados, o óleo de semente de uva não é apropriado para cozinhar em altas temperaturas. Entretanto, ele é recomendado para o consumo cru, em saladas e outros pratos de sabor delicado, e também pode oferecer diversos benefícios estéticos. Confira:
Considerando ambos os fatores, é possível concluir que um dos piores óleos de cozinha é o óleo de girassol.
Produzido através das sementes de girassol, ele pode ser refinado ou prensado a frio. Enquanto sua forma refinada possui um ponto de fumaça menor do que o prensado a frio, ambos são potencialmente prejudiciais à saúde por conta do desequilíbrio de ácidos graxos.
Além disso, o seu aquecimento em temperaturas acima de 82ºC contribui para a formação de aldeídos.
Ficou preocupado e quer descartar o seu óleo de cozinha? Não jogue-o pela pia, isso pode comprometer o encanamento da sua casa e o meio ambiente. Aprenda como descartar o óleo de cozinha do modo correto com a nossa matéria:
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos.
Saiba mais