O sódio é um metal alcalino pertencente ao Grupo 1 da tabela periódica e o sexto elemento mais abundante na crosta terrestre — compondo cerca de 2,8%. Sua abundância na natureza é, principalmente, na forma de cloreto de sódio, popularmente conhecido como sal de cozinha.
O cloreto de sódio é composto de 40% sódio e 60% cloreto, e é utilizado como saborizante, aglutinante e estabilizador em muitos alimentos. Além disso, o sal também é um agente preservador, uma vez que bactérias não conseguem viver na sua presença.
O elemento é considerado um nutriente essencial para o equilíbrio do organismo, sendo necessário para “conduzir impulsos nervosos, contrair e relaxar os músculos e manter o equilíbrio adequado de água e minerais”.
Em uma dieta balanceada, o valor recomendado do consumo de sódio é de 500 miligramas diários. Contudo, grande parte da população mundial excede esse valor, o que pode ser perigoso e oferecer diversos prejuízos à saúde.
Cerca de 90% da população consome sal iodado, ou seja, o sal fortificado com iodo. Embora o sódio seja considerado um micronutriente essencial, seu consumo exacerbado pode resultar em problemas de saúde. Portanto, de acordo com a OMS, novas regulamentações devem ser feitas para que a fortificação com o sódio ajuste-se com estratégias para a redução da ingestão do nutriente.
Cerca de 70% do sódio ingerido na dieta vem de alimentos processados e já temperados, em vez daquelas pequenas quantidades utilizadas na cozinha para temperar a comida caseira. Esses alimentos e a abundância do nutriente, como já mencionado, pode desencadear o desenvolvimento de diversas condições. São elas:
A presença de muito sódio no sangue é chamada de hipernatremia — uma condição mais comum em pacientes de terceira idade ou aqueles mentalmente e fisicamente deficientes que não comem ou bebem o suficiente.
O acúmulo do nutriente no sangue leva à transferência de água das células ao sangue para que ele seja diluído. Isso, mais o acúmulo de fluidos ao redor do cérebro pode resultar em convulsões, coma e até na morte. O fluido nos pulmões pode resultar na dificuldade da respiração.
Outros sintomas da hipernatremia são náusea, vômito, fraqueza, dano dos rins, confusão, perda de apetite e sede intensa.
Assim como o excesso de sódio causa problemas para a saúde, a sua deficiência também pode oferecer prejuízos. A falta do nutriente no sangue é chamada de hiponatremia, que também é mais comum em pacientes mais velhos e debilitados. Contudo, vômito em excesso, suor em excesso e diarreia também podem desencadear a doença, uma vez que o nutriente é perdido em grandes quantidades durante esses episódios.
A condição pode, também, levar a outras doenças como a insuficiência cardíaca e a cirrose hepática.
Os sintomas da hiponatremia são náusea, vômito, dores de cabeça, confusão mental, letargia, convulsões e coma.
Uma pesquisa na Faculdade Americana de Cardiologia comprovou os benefícios da redução do sódio na dieta de pacientes com problemas cardíacos. Enquanto a mudança não foi capaz de reverter a doença e nem evitar a internação e morte de alguns pacientes, ela foi a responsável pela diminuição de alguns sintomas.
De acordo com os especialistas que trabalharam no estudo, limitar o sódio pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes cardíacos, além de diminuir o inchaço, fadiga e tosse derivados de suas condições.
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