A revista Nature divulgou em dezembro sua tradicional lista de 10 personalidades que se destacaram em 2020 na ciência. Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), atuou para manter as nações unidas e focadas em uma resposta efetiva contra o novo coronavírus.
A epidemiologista chinesa Li Lanjuan agiu rapidamente ao reconhecer a ameaça da Covid-19 em Wuhan, na China, articulando-se com o governo central para desacelerar a propagação do vírus.
O virologista uruguaio Gonzalo Moratorio criou um teste diagnóstico para a doença, evitando uma cascata de infecções e mortes em seu país. Kathrin Jansen, chefe de pesquisa e desenvolvimento da farmacêutica norte-americana Pfizer, liderou a equipe que concebeu uma vacina segura e eficaz em tempo recorde. Logo no início do surto de Covid-19 em Wuhan, o virologista chinês Zhang Yongzhen e sua equipe sequenciaram o RNA do Sars-CoV-2 e rapidamente divulgaram as informações.
Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, tornou-se a face pública da resposta do governo norte-americano à Covid-19, fornecendo informações confiáveis à população e desafiando as mentiras disseminadas pelo presidente Donald Trump.
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, recebeu elogios por sua ação rápida contra a pandemia, que manteve seu país seguro.
A Nature também reconheceu outras três personalidades: a cosmóloga norte-americana Chanda Prescod-Weinstein, que liderou protestos de cientistas contra o racismo no ambiente acadêmico; a sanitarista Adi Utarini, da Indonésia, por seu trabalho para tentar conter as infecções por dengue; e a alemã Verena Mohaupt, chefe de logística de uma missão no Ártico que manteve cerca de 300 pesquisadores a salvo quando o navio que os transportava ficou preso no gelo por um ano.
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