O ginkgo biloba é uma árvore nativa da China e uma das espécies mais antigas de plantas, com origem há cerca de 200 milhões de anos. Na natureza, essa árvore pode atingir cerca de 40 metros de altura e viver por mais de mil anos — acredita-se, até, que algumas árvores de ginkgo na China tenham mais de 2.500 anos.
Suas folhas e sementes são muito utilizadas na medicina tradicional chinesa no tratamento de problemas cerebrais e circulatórios e condições respiratórias. Porém, o seu extrato possui um grande foco de pesquisas no ocidente por sua atuação na cognição.
Em sua forma in natura, o gingko biloba pode ser venenoso. Assim, o seu consumo é feito através do chá das folhas da planta, extratos, ou na forma de suplementos.
Além de seus usos na medicina tradicional, o ginkgo biloba possui diversos benefícios à saúde que justificam a popularidade da planta medicinal no mundo todo. Confira:
O ginkgo biloba é um antioxidante potente, contendo altos níveis de flavonoides e terpenoides. Em geral, os antioxidantes são responsáveis por impedir os danos causados por radicais livres, que, em excesso, atacam a oxidam células sadias do organismo.
Um estudo sobre as propriedades do extrato de ginkgo biloba, também conhecido com EGb 761, comprovou que a planta pode ser efetiva no tratamento da demência resultante do Alzheimer. Similarmente, outra pesquisa sobre os efeitos do extrato também concluiu que ele pode ser utilizado na estabilidade e melhora do funcionamento cognitivo e social de pacientes com demência entre 6 e 12 meses.
Embora seja comumente conhecido como um agente benéfico para grande parte das funções do cérebro, ainda não se tem certeza sobre seus efeitos na memória de pessoas saudáveis, como comprovado por uma análise de 2012.
Acredita-se que o ginkgo biloba também pode reduzir marcadores de inflamação em células humanas e animais em uma variedade de estados de doença, como:
Na medicina tradicional chinesa, o ginkgo biloba é comumente utilizado como um agente que abre “canais” de energia em diversos órgãos, incluindo o coração. Isso, por sua vez, impulsionou diversas pesquisas sobre a sua ação no órgão.
Uma pesquisa, por exemplo, indicou que, em casos de doenças cardiovasculares, a suplementação com ginkgo biloba revelou um aumento imediato no fluxo sanguíneo para várias partes do corpo — algo que foi associado ao aumento de 12% nos níveis óxido nítrico do corpo, que são responsáveis pela dilatação de vasos sanguíneos.
Pesquisas adicionais também apontam que a planta pode possuir componentes anti-inflamatórios, agindo positivamente na proteção da saúde cardiovascular.
No entanto, algumas análises não suportaram essa conclusão — fazendo com que pesquisas mais rigorosas sejam necessárias antes que o ginkgo biloba possa ser recomendado para o controle da pressão arterial.
O conteúdo antioxidante do ginkgo biloba pode ser benéfico no tratamento de ansiedade. De acordo com uma pesquisa publicada em 2007, pessoas que tomaram 480mg de ginkgo biloba por dia experimentaram uma redução 45% maior em seus sintomas de ansiedade do que aquelas que tomaram placebo.
Entretanto, a planta pode afetar o funcionamento de outros remédios para ansiedade, fazendo com que a auto-medicação não seja recomendada.
Algumas pesquisas acreditam que o ginkgo biloba seja um potencial agente benéfico para a saúde dos olhos, principalmente no tratamento do glaucoma. Evidências sugerem que a suplementação do composto mostrou um aumento na circulação sanguínea dos olhos, mas que isso não traduz na melhora da visão.
Por outro lado, uma análise sobre os efeitos do extrato da planta indicou que alguns participantes relataram melhora da visão — contudo, os resultados não foram unânimes.
Além desses benefícios, acredita-se que o uso de ginkgo biloba pode ajudar na prevenção ou tratamento das seguintes condições:
Entretanto, mais estudos devem ser feitos para que sua ação seja comprovada.
Assim como a maioria das plantas medicinais e suplementos, o ginkgo biloba possui efeitos colaterais e contraindicações. Alguns dos efeitos colaterais do seu consumo envolvem:
A planta pode interagir com alguns medicamentos, reduzindo seus efeitos e aumentando os riscos de sangramentos. Seu uso não é indicado para pessoas com distúrbios hemorrágicos ou aqueles que estão tomando medicamentos ou suplementos que afetam a coagulação do sangue.
As folhas e sementes do ginkgo biloba possuem Ginkgotoxina, uma substância que, em excesso, pode desencadear convulsões.
Outras contraindicações para o uso da planta incluem pessoas mais velhas, diabéticos e gestantes.
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