A farinha de arroz é uma ótima opção para quem busca fugir do glúten e não sabe por onde começar. Ela pode ser encontrada nas versões refinada e integral, sendo muito utilizada como alimento base no sudeste da Ásia, Japão e sul da Índia.
A farinha de arroz atua como um agente espessante, impedindo a separação de líquidos. Isso permite que ela seja utilizada em sopas; molhos; massas de biscoito, bolos, pizza e tortas. Apesar de alguns pontos negativos, ela pode ser muito benéfica para a saúde. Entenda:
Essa é uma ótima pergunta. Pelo lado positivo, a farinha de arroz é livre de glúten, faz bem para fígado e possui fibras benéficas. Entretanto, principalmente seu formato refinado, é pobre em fibras, minerais, proteínas e tem um elevado índice glicêmico. Isso significa que, assim como outros alimentos refinados e processados, ela pode aumentar os níveis de açúcar no sangue, não sendo indicada para diabéticos e pré-diabéticos.
Além disso, ela não é enriquecida com ácido fólico, como é a farinha comum. O folato é importante porque ajuda a remover a homocisteína do sangue. Esse processo pode diminuir o risco de doença cardiovascular.
Entretanto, alguns estudos mostram que o índice glicêmico de alguns produtos sem glúten foi melhorado pela adição de ingredientes ricos em minerais, como o trigo mourisco – também chamado de sarraceno, não contém glúten naturalmente – ou a farinha de linhaça.
A fibra insolúvel tem a propriedade de formar volume no intestino, o que facilita a eliminação das fezes, prevenindo a constipação intestinal.
Uma dieta rica em fibras também ajuda a reduzir o colesterol e a controlar os níveis de açúcar no sangue, podendo reduzir o risco de doença diverticular, doenças do cólon, diabetes tipo 2 e hipertensão (confira aqui estudo a respeito: 1)
O arroz não contém glúten naturalmente, sendo uma alternativa para quem quer evitar esse tipo de proteína que não é bem digerida pelo organismo, para celíacos, intolerantes e sensíveis à glúten.
Entretanto, alguns tipos de farinha de arroz são processadas no mesmo local que alimentos contendo glúten. Esse processo pode contaminar a farinha de arroz com glúten. Por isso, fique atento aos rótulos.
A farinha de arroz possui colina. Esse nutriente ajuda a transportar o colesterol e os triglicerídeos do fígado para onde eles são necessários dentro do organismo. Um estudo publicado no International Journal of Experimental Pathology mostrou que uma dieta deficiente em colina e rica em gordura causou fibrose no fígado de camundongos. Dessa forma, por ser rica em colina, a farinha de arroz pode ser uma alternativa saudável para o fígado.
Existem dois tipos de farinha de arroz: a farinha de arroz integral e a farinha de arroz branco (refinado). O arroz branco nada mais é do que o arroz integral sem sua parte externa. Por isso o arroz integral é mais rico em fibras e nutrientes, como cálcio e zinco.
Um copo (158 gramas) de farinha de arroz branco contém:
A farinha de arroz pode ser facilmente encontrada em mercados, lojas a granel e lojas online. Mas também é possível fazer em casa. Para isso, coloque o arroz cru em um processador, moedor de grãos, ou liquidificador potente até que fique com a consistência de farinha.
Existem muitas receitas que podem utilizar farinha de arroz. Você pode começar fazendo um a couve-flor empanada:
Pré-aqueça o forno e unte a forma com azeite. Pulverize uma assadeira com azeite. Coloque a linhaça em pó com a água (apenas três colheres de água) e leve ao fogo baixo até ferver. Em outra tigela, misture a farinha de arroz, a levedura nutricional, o curry, o açafrão, a cebola, o alho, o sal e a pimenta.
Molhe a couve-flor em pedaços nos ovos de linhaça de modo que a “clara” fique bem espalhada por todo o vegetal. Em seguida, passe os talinhos na mistura seca de farinha de arroz e coloque para assar em fogo médio. Quando dourar, sirva à vontade.
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